Navegando por Assunto "Internacionalização"
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Item Diplomacia Educacional e Política Externa Brasileira contemporânea (2003-2018)(2019-09-04) Almeida, Felipe Cordeiro deO presente artigo tem como objetivo analisar as experiências de políticas nacionais brasileiras para a internacionalização da educação superior nos governos Luiz Inácio Lula da Silva (2003-10), Dilma Roussef (2011-16) e Michel Temer (2016-18) como instrumentos da Política Externa Brasileira. Essas experiências serão analisadas a partir do conceito de Diplomacia Educacional, verificando-se sua relevância para a política externa brasileira a exemplo do que ocorre em países como Estados Unidos e Canadá. Para tanto, recorreremos aos debates acerca da diplomacia educacional, da internacionalização da educação superior e da integração regional educacional. verificando-se a aplicabilidade dessas formulações à experiência brasileira no período. Destacaremos em nossa análise, dentre as iniciativas de diplomacia educacional brasileira, os programas desenvolvidos no âmbito do Mercosul, as universidades federais de missão institucional internacional, os programas governamentais de recepção de estudantes estrangeiros, de intercâmbio científico educacional, e de envio de estudantes brasileiros ao exterior. A partir disso, verificaremos também como essas iniciativas relacionam-se com diferentes aspectos da Política Externa Brasileira no período.Item O impacto da mobilidade administrativa para a internacionalização universitária(2019-09-04) Baumgratz, Deise; Yatim, LeilaA internacionalização da educação encontra na Europa um cenário mais consolidado, se comparada ao Brasil. Se por um lado na Europa o Programa Erasmus, remete aos anos 1970, por outro, no Brasil, as primeiras discussões sobre internacionalização da educação passam a ganhar espaço nas instituições de ensino, a partir do programa Ciência sem Fronteiras, iniciado em 2011. Uma das facetas da internacionalização da educação é a mobilidade de estudantes, professores e técnicos administrativos em educação. Nesse sentido, este estudo objetiva avaliar o impacto da mobilidade técnica administrativa para a internacionalização universitária, por meio da realização e análise de entrevistas semiestruturadas, com técnicos que já participaram de mobilidade acadêmica da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), desde 2016, para construir um dossiê com as experiências dos entrevistados.Item Internacionalização e mobilidade discente, relato de experiência do programa Internacionaliza IFMG(2019-09-04) Costa, Ana Cristina Magalhães; Costa, Janaina Pamplona daO processo de internacionalização na estrutura acadêmica possibilita grandes impactos nas práticas sociais e pedagógicas. Este fator motiva os estudantes a incrementar seu desempenho acadêmico, além de um crescente interesse pelo aprendizado de línguas. Ademais, a internacionalização também incentiva o capital humano da instituição na melhoria da qualidade das produções acadêmicas, inclusive com o desenvolvimento de pesquisas e projetos, e no seu aperfeiçoamento profissional e pessoal. Nesse contexto o objetivo deste trabalho foi apresentar um relato de experiência acerca da política de internacionalização e as perspectivas de internacionalização no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG. O IFMG foi criado em 2008, a partir da sanção da Lei 11.892, que criou os Institutos Federais – IFs no Brasil. Atualmente o IFMG possui 17 Campus em Minas Gerais e oferta ensino nos níveis médio, graduação e pós-graduação. As primeiras experiências de mobilidade internacional discente no IFMG aconteceram por meio do programa Ciências Sem Fronteiras - CsF em 2012. Em 2015, a instituição criou seu próprio programa de mobilidade internacional, com foco em alunos de graduação para o desenvolvimento de pesquisas de iniciação científica em um formato sanduíche com orientação no Brasil e co-orientação no país de acolhida. Desde 2016 foram abertos no IFMG 4 editais, sendo anuais e com recursos institucionais para seleção dos discentes. Os parceiros deste programa no IFMG são instituições conveniadas, por meio dos acordos de cooperação internacional, mediados pela Assessoria de Relações Internacionais do IFMG. Especificamente para o programa em questão priorizou-se parceiros com perfil institucional similar ao IFMG e com menor barreira linguística, assim as experiências aconteceram junto aos Institutos Politécnicos Portugueses. O objeto do trabalho foi o programa de mobilidade acadêmica internacional para discentes de graduação, implementado no IFMG, denominado “Internacionaliza IFMG”, sua operacionalização e por meio de uma metodologia qualitativa apresentou-se os relatos sobre os desdobramentos da experiência internacional na formação e no desenvolvimento científico e tecnológico dos discentes de graduação bolsistas participantes do programa no IFMG. Para tanto, apresentou-se o relato de experiência dos discentes participantes dos editais do programa “Internacionaliza IFMG” de 2016 e 2017.Os dados foram coletados a partir da análise dos relatórios parciais e finais de intercâmbio que cada discente enviou à Assessoria de Relações Internacionais do IFMG. Os relatos foram coletados nas apresentações devolutivas que são organizadas no evento Seminário de Internacionalização sendo obrigatória a apresentação do aluno intercambista no retorno ao IFMG.Item A mobilidade acadêmica e o programa institucional de internacionalização (PrInt)(2019-09-04) Nez, Egeslaine de; Morosini, Marília CostaAo longo das últimas décadas, no mundo contemporâneo, vêm acontecendo transformações de toda ordem sejam financeira, social ou educacional. Desse modo, ressalta-se a tendência de internacionalização da Educação Superior e seus desdobramentos. Essa temática é pauta de estudos na contemporaneidade, período histórico em que inovações técnicas e científicas são imprescindíveis. Para Morosini (3) essas transformações no contexto sócio-histórico e econômico mundial geram contextos emergentes, isso significa dizer, que são configurações em construção na educação superior observadas nas sociedades e que convivem em tensão com concepções préexistentes, que são refletoras de tendências históricas. Nessa direção, a internacionalização da Educação Superior, longe de ser uma discussão atual, é um dos grandes desafios postos aos programas e políticas públicas que buscam dialogar dentro deste contexto. Por ser um termo polissêmico, com significados diferentes, segundo De Wit (1) não envolve apenas a relação entre os países, e sim entre culturas; entre o global e o local e a troca de informações. Vale ressaltar que há uma variedade de interpretações do conceito de internacionalização, sendo objeto de diferentes definições. Observa-se que é algo discutido há um tempo considerável e algumas formulações tendem a privilegiar determinados aspectos em detrimento de outros. Para Knight (2), enquanto algumas destacam aspectos internos às instituições, outras priorizam o ambiente e a influência que é capaz de exercer sobre a organização das atividades acadêmicas. Na década de 90, compreendia-se como o processo no qual se integrava uma dimensão internacional e intercultural ao ensino, à pesquisa e aos serviços de uma instituição. Recorria, nesse sentido, a mobilidade de pessoas, a circulação de programas, abertura de campi (branch-campus) e instalação de instituições fora do país de origem. Dessa forma, enquanto para alguns a internacionalização é fruto da reestruturação da instituição de educação superior na exploração de alternativas de autofinanciamento, com a ampliação do mercado e comercialização de serviços; para outros, decorre do incremento tecnológico e do uso intensivo do conhecimento, além da combinação da matriz curricular para a convergência de sistemas. A discussão acerca da conceituação é complexa, devido à multiplicidade de formas, interesses e justificativas. Assim, a mobilidade acadêmica ganha centralidade no processo de internacionalização. No Brasil, os dados do Censo da Educação Superior revelam ênfase na mobilidade acadêmica que ocorre em um campo marcado por expressiva heterogeneidade e diversidade institucionais. Seja na relação norte/norte ou sul/sul, a mobilidade e/ou o intercâmbio acadêmico (crossborder), impacta com relevância o conceito de internacionalização. O conceito alia-se também a produção em redes, e, mais recentemente, a internacionalização at home.Item Papel das Línguas nos Processos de Integração Regional: uma análise da atuação do Mercosul e da União Europeia no Ensino Superior(2018-07-12) Teixeira, Ana Carolina Macedo; Dulci, Tereza Maria Spyer; Erazo Muñoz, Angela MariaO presente trabalho tem como objetivo descrever e analisar o papel das linguagens nos processos de integração regional a partir de um estudo de caso da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA. Nesse sentido, o contexto histórico e educacional do MERCOSUL e da União Européia será abordado no primeiro capítulo. Esses dois blocos econômicos serão comparados a fim de proporcionar uma compreensão da situação atual e do contexto em que estão imersos, focalizando nossa atenção nas políticas adotadas em relação às línguas oficiais e na importância da representação de cada uma delas. O segundo capítulo destaca os principais conceitos e elementos essenciais para abordar este tema teoricamente, definindo conceitos como: internacionalização, geopolítica do conhecimento, política lingüística e educação regional. O terceiro e último capítulo é dedicado ao estudo de caso da UNILA, onde não só os estatutos, a estrutura da instituição, mas também os programas de mobilidade e recepção são abordados para analisar transversalmente a reflexão e as consequências das políticas educacionais e linguísticas da Mercosul e União Européia dentro de uma instituição oficialmente brasileira, mas com foco internacional e regional. Em conclusão, são apresentados os dados e reflexões que nos levam a evidenciar a pouca influência e o lugar que é dado às políticas lingüísticas na elaboração de diretrizes para a integração regional na América Latina, apesar da grande necessidade de fortalecer a relação entre os países deste continente.Item Programa Institucional de Apoio ao desenvolvimento e integração da faixa de fronteira: possibilidade para a internacionalização da extensão(Proex/Unila, 2017) Batalha, Denise Valduga; Gimenes, Eliseo Salvatierra; Lunardi, RaquelEste trabalho se propõe a apresentar o Programa Institucional de Apoio ao Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira, o qual, através de edital anual elaborado pela Pró-Reitoria de Extensão, tem o objetivo de selecionar ações de extensão para serem desenvolvidas na Faixa de Fronteira da região de abrangência do Instituto Federal Farroupilha, através de programas, projetos, cursos e eventos. O Programa, com edital lançado nos anos de 2016 e 2017, já estimulou 18 ações, coordenadas por servidores e realizadas por esses juntamente com a participação de alunos extensionistas, bolsistas e voluntários. São ações bilaterais bem-sucedidas que promovem a intensificação dos laços entre o Brasil e os países limítrofes, em especial Uruguai e Argentina e contribuem para as condições locais de cidadania, integração e promoção do desenvolvimento, além da qualificação no processo de formação dos envolvidosItem Uma trajetória de estudos sobre internacionalização da educação superior e o GEU-UTFPR: uma cartografia do nós ao nosotros(2019-09-04) Rubin-Olivieira, Marlize; Pezarico, Giovanna; Peloso, Franciele Clara; Mazzetti, Antonio Carlos; Farias, Nilson deO resumo objetiva relatar a experiência do Grupo de Estudos sobre Universidade – GEU, vinculado à Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Pato Branco, no contexto de sua trajetória de estudos sobre a Internacionalização da Educação Superior (ES). O relato se justifica pela intencionalidade de reflexionar, a partir de uma abordagem cartográfica, movimentos e dinâmicas que repercutiram na consolidação de um marco teórico sobre a temática da internacionalização e de um Grupo de Pesquisa ligado a uma Rede de Pesquisadores com sua gênese na Universidade Federal do Rio Grande do Sul criada em 1995. O caráter cartográfico é compreendido como “estratégia de análise crítica e ação política. O olhar crítico que acompanha e descreve relações, trajetórias, formações rizomáticas, a composição de dispositivos, apontando linhas de fuga, ruptura e resistência” (1). É importante considerar que a construção de tal cartografia pressupõe uma relação tempo-espaço, não linear, não provável (2). Entretanto, compreendemos nossa trajetória em três momentos distintos: a expansão da ES; a transição da expansão rumo à internacionalização da ES; e a internacionalização ressignificada pelos constructos da denominada universidade de classe mundial e seus tensionamentos entre o local/global. Os primeiros resultados dos estudos do Grupo, publicados no início dos anos 2000, foram motivados pelo processo crescente da expansão da ES no contexto brasileiro. Após uma série de estudos que contemplaram análises de políticas públicas, trajetórias institucionais e implicações da expansão, o Grupo construiu sínteses importantes para a compreensão das dinâmicas de desenvolvimento regional em diálogo com a ES. O processo de expansão foi identificado a partir de três frentes principais: a verticalização do ensino médio para o superior - conduzida especialmente pelas escolas particulares; a iniciativa de grupos empresariais que perceberam um nicho de mercado e, a terceira frente, ainda que minoritária mas representativa, a expansão orientada a partir da via pública. Passada uma década, os movimentos de expansão da ES, seja no âmbito brasileiro ou global, ganharam outros contornos, delineados agora pelos processos de internacionalização que repercutiram em outra cartografia. No bojo do contexto globalizante e globalizado, debruçar-se sobre a ES requer ultrapassar as conhecidas fronteiras e soberanias estabelecidas pelo Estado, mas por outras perspectivas e racionalidades, fundamentadas no conhecimento como capital e na relação de (re) produção de centros e periferias locais e globais a partir da produção do conhecimento científico.Item A UFVJM na perspectiva da internacionalização da educação superior: Um estudo de caso do Ciência Sem Fronteiras(2019-09-04) Góes, Lara; Carvalho, KeilaA forma como vivemos em sociedade tem sido rapidamente modificada pela tecnologia e globalização, a rapidez dessas mudanças tem tornado as fronteiras entre países cada vez mais tênues. Conseguimos ter acesso à quase todo tipo de informação ao alcance dos nossos dedos, conversar com alguém do outro lado do mundo em tempo real, e, mesmo que não falemos a mesma língua, comunicarmo-nos através de tradutores simultâneos. A combinação desses dois elementos possui impacto direto em nossas vidas tanto na esfera pessoal, quanto profissional. E, na área da Educação não poderia ser diferente.temos em nossos espaços sociais, uma aproximação cada vez maior com pessoas que possuem outros modos de pensar influenciados por culturas e crenças distintas; necessita-se então que o indivíduo possua uma consciência cultural (cultural awareness) para que possa estabelecer uma relação social empática. Entendemos consciência cultural como o ato de ser consciente das similaridades e dos contrastes entre culturas. Aveiro (1) (2014) & Duarte, Júnior e Batista (2) (2008) fazem considerações importantes sobre o assunto, ao reafirmarem a relação entre a globalização e a imprescindibilidade do desenvolvimento de habilidades como a consciência cultural. Portanto, justifica-se a internacionalização pela era da globalização. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente e requer “conhecimento acerca de outros idiomas e maior sensibilidade e tolerância às diferentes culturas existentes no mundo” como requisito para a inserção do profissional no mercado à nível global (DUARTE, JÚNIOR E BATISTA, 2008, p. 159). Nas palavras de Aveiro (2014) “o fomento à inserção internacional é resultado da globalização e da necessidade de formação de profissionais para mercados globais em fronteiras cada vez mais permeáveis” (AVEIRO, 2014, p. 01).