Navegando por Autor "Melo, Luiza Nicole Angelo"
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Item Da estatística à vivência: uma análise dos fatores que levam à sensação de insegurança nos estudantes do Campus Jardim Universitário da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)(2025-12-26) Melo, Luiza Nicole AngeloEste trabalho analisa os fatores que estruturam a sensação de insegurança vivida por estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) no entorno do Campus Jardim Universitário, em Foz do Iguaçu (PR), articulando segurança objetiva e segurança subjetiva. O objetivo central é compreender de que modo a configuração urbanística, a dinâmica criminal e a atuação institucional se combinam para produzir um sentimento persistente de vulnerabilidade em um território marcado por fronteiras desertas e baixa vitalidade urbana. Metodologicamente, trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa e uso de técnicas quantitativas de apoio, estruturado em três eixos: análise documental e estatística; survey on-line, utilizando escala Likert para mensurar percepções de segurança; e entrevistas semiestruturadas com servidores da Prefeitura Universitária e do Setor de Segurança Institucional, tomando como referência a distinção entre indicadores objetivos e subjetivos proposta por Jannuzzi (2017). Os resultados indicam que o Polo Universitário e seus arredores apresentam tendência de queda nos registros criminais, mas permanecem marcados por trechos monofuncionais, pouca circulação de pessoas, iluminação insuficiente e pontos de ônibus vulneráveis, em linha com os conceitos de fronteira deserta, vitalidade urbana e vigilância natural. No plano subjetivo, a maioria dos respondentes relata sentir-se insegura nos trajetos e na espera pelo transporte, desconhece canais institucionais de denúncia e, em muitos casos, evita atividades noturnas, revelando descompasso entre dados oficiais e experiência cotidiana. A pesquisa conclui que a insegurança no Campus JU se configura como problema público em consolidação, exigindo políticas intersetoriais que articulem desenho urbano, mobilidade, presença institucional, produção de indicadores e escuta qualificada da comunidade acadêmica. Resumen Este trabajo analiza los factores que estructuran la sensación de inseguridad vivida por estudiantes de la Universidad Federal de la Integración Latinoamericana (UNILA) en el entorno del Campus Jardim Universitário, en Foz do Iguaçu (PR), articulando seguridad objetiva y seguridad subjetiva. El objetivo central es comprender de qué modo la configuración urbanística, la dinámica delictiva y la actuación institucional se combinan para producir un sentimiento persistente de vulnerabilidad en un territorio marcado por fronteras desiertas y baja vitalidad urbana. Metodológicamente, se trata de un estudio de caso con enfoque cualitativo y uso de técnicas cuantitativas de apoyo, estructurado en tres ejes: análisis documental y estadístico; encuesta en línea, utilizando escala Likert para medir percepciones de seguridad; y entrevistas semiestructuradas con funcionarios de la Prefectura Universitaria y del Sector de Seguridad Institucional, tomando como referencia la distinción entre indicadores objetivos y subjetivos propuesta por Jannuzzi (2017). Los resultados indican que el Polo Universitario y sus alrededores presentan una tendencia de disminución en los registros delictivos, pero permanecen marcados por tramos monofuncionales, poca circulación de personas, alumbrado insuficiente y paradas de autobús vulnerables, en línea con los conceptos de frontera desierta, vitalidad urbana y vigilancia natural. En el plano subjetivo, la mayoría de los encuestados relata sentirse insegura en los trayectos y en la espera del transporte, desconoce los canales institucionales de denuncia y, en muchos casos, evita actividades nocturnas, revelando un desajuste entre los datos oficiales y la experiencia cotidiana. La investigación concluye que la inseguridad en el Campus JU se configura como un problema público en consolidación, que exige políticas intersectoriales que articulen diseño urbano, movilidad, presencia institucional, producción de indicadores y escucha cualificada de la comunidad académica.