Navegando por Autor "Godoy, Leticia Moraes Fernandes"
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Item O controle dos corpos e a defesa da cultura popular: representação do entrudo nas páginas da Marmota (1849-1857)(2025-11-10) Godoy, Leticia Moraes FernandesO presente artigo tem como objetivo analisar as duas primeiras fases do jornal da Marmota, entendendo como a A Marmota na Corte e a Marmota Fluminense representaram em suas tiragens o entrudo, jogo popular de origem portuguesa. Considerado bárbaro pela elite, o jogo passou a ser combatido pelas autoridades e amplos setores da imprensa, que defendiam sua substituição pelo carnaval “civilizado”, promovido pelas elites do Brasil imperial. O recorte temporal é a década de 1850, e, a partir de discussões teóricas sobre imprensa como fonte histórica, serão analisadas edições do periódico a partir da perspectiva da História Cultural. A pesquisa concluiu que a Marmota se diferenciou dos demais jornais do período, ao adotar uma postura de defesa da prática entrudista, resistindo às pressões do discurso dominante e reinterpretando-o. O jornal de Francisco de Paula Brito caracterizou o entrudo como belo e inofensivo, e não como uma prática selvagem. Resumen Este artículo busca analizar las dos primeras fases del periódico Marmota, comprendiendo cómo A Marmota na Corte y A Marmota Fluminense representaron en sus circulaciones el entrudo, popular juego de origen portugués. Considerado bárbaro por la élite, el juego fue rechazado por las autoridades y amplios sectores de la prensa, quienes abogaron por su reemplazo por el Carnaval "civilizado", promovido por las élites del Brasil imperial. El marco temporal es la década de 1850 y, con base en debates teóricos sobre la prensa como fuente histórica, se analizarán ediciones del periódico desde la perspectiva de la Historia Cultural. La investigación concluyó que Marmota se diferenció de otros periódicos de la época, al adoptar una postura de defensa de la práctica entrudista, resistiendo las presiones del discurso dominante y reinterpretándolo. El periódico de Francisco de Paula Brito lo caracterizó como hermoso e inofensivo, y no como una práctica salvaje.