PPGBDN - Programa de Pós-Graduação Biodiversidade Neotropical
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Navegando PPGBDN - Programa de Pós-Graduação Biodiversidade Neotropical por Autor "Orientação"
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Item Delimitação Específica de Duas Espécies Nominais de Xylocopa (Neoxylocopa) Michener, 1954 por meio de Dados Morfológicos e Moleculares(2020) Agostini, Júlia; OrientaçãoXylocopa nigrocincta Smith, 1854 e Xylocopa suspecta Moure & Camargo, 1988 são duas espécies nominais encontradas dentro subgênero Neoxylocopa Michener, 1954, que é um dos mais diversos do gênero. As espécies nominais apresentam distribuições geográficas em grande parte simpátricas, podendo ser encontradas desde o sul até o norte do Brasil. A primeira é diagnosticada pela presença das faixas ferrugíneas metassomais, enquanto a outra é inteiramente preta. Apesar dessa distinção morfologica, um estudo publicado levantou a hipótese de que as duas poderiam ser, na verdade, uma mesma entidade evolutiva e, portanto sinônimos. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise da identidade dessas espécies nominais, por meio de dados morfológicos e moleculares para avaliar a hipótese de que não se tratam de duas linhagens evolutivas distintas. Fêmeas das duas espécies foram obtidas por empréstimos de museus e coleções representando grande parte da distribuição dos morfotipos. Também foram realizadas coletas nos estados do Pará, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Os espécimes foram associados às espécies nominais por meio de chaves de identificação para o subgênero Neoxylocopa. Caracteres diagnósticos adicionais na morfologia externa foram procurados. Os fragmentos das regiões mitocondriais Citocromo c oxidase subunidade I (COI) e Citocromo B (CytB) foram sequenciados, editados e analisados. Com as sequências finais foram obtidas estimativas de distâncias genéticas, sendo utilizados os diferentes morfotipos como critério de agrupamento, incluindo representantes do grupo externo. Filogenias por inferência bayesiana para ambos os fragmentos de genes foram reconstruídas e posteriormente, determinados os números de haplótipos, sítios polimórficos e confeccionada a rede de haplótipos. Os mapas de distribuição foram feitos para diferentes morfotipos encontrados, incluindo dados conferidos e de referências bibliográficas selecionadas. Foi observada variação contínua no número de faixas ferrugíneas metassomais, sendo possível encontrar morfotipos desde inteiramente pretos até com seis faixas. O padrão de pontuação do segundo tergo metassomal variou entre muito esparso, esparso e moderadamente denso nos dois morfotipos. Variação na forma da placa basitibial e a cor do brilho metálico das asas também foram observadas em ambas as formas. Os haplótipos mais frequentes, tanto para COI como para CytB, estiveram representados em ambos morfotipos de coloração. As sequencias de COI e CytB para ambas as formas apresentaram baixa distância genética, exceto por um indivíduo do Pará. As hipóteses filogenéticas para os dois marcadores apresentaram várias politomias no grupo interno e sem agrupamento por morfotipos. Os clados formados para a região de COI possuem baixo valor de bootstrap, mostrando como as topologias dentro do grupo interno são incertas, mas sendo o grupo interno bem suportado pelo seu nó ancestral. As evidências não suportam a hipótese de que as duas espécies nominais são linhagens evolutivas distintas, sendo proposta a sinonímia entre X. nigrocincta e X. suspecta.Item Diversidade de Fungos em Solo Contaminado com Atrazina: Dinâmica da Comunidade Fúngica em Microcosmos(2022) Fernanda da Silva, Gessyca; OrientaçãoA atrazina (ATZ) é um herbicida usado em larga escala na agricultura Brasileira, apesar de afetar a estabilidade dos ecossistemas e a saúde humana. Sua degradação ocorre naturalmente no solo por fatores abióticos e bióticos. E embora haja grandes progressos em direção ao conhecimento sobre a degradação bacteriana da ATZ, muitas perguntas permanecem sem resposta sobre esse herbicida e a comunidade de fungos in situ. O objetivo desse trabalho foi avaliar a dinâmica da comunidade fúngica de um solo agrícola com cultivo de milho, com histórico de aplicação de ATZ da Bacia do Paraná 3, Brasil. Nove microcosmos foram preparados com 500 g de solo e organizados em três sistemas: controle (sem adição de ATZ), T1 (suplementado com 300 ng de ATZ Kg-1 de solo) e T2 (suplementado com 3000 ng de ATZ Kg-1 de solo), em triplicata. Os microcosmos foram incubados a 28°C, e o isolamento realizado a cada sete dias, durante 28 dias (0, 7, 14, 21, 28), em meio de cultivo Extrato de Malte 2% (MA2) e MA2 suplementado com guaiacol (para isolamento de fungos ligninolíticos, MA2G). A amostra de solo antes da montagem dos microcosmos apresentou 0,02 mg ATZ Kg-1 de solo e entre os fatores químicos e físicos avaliados destaca-se o pH alcalino e alta concentração de P. Os isolados foram caracterizados morfologicamente para obter o número de morfoespécies e o sequenciamento da região ITS do DNAr permitiu a identificação taxonômica da comunidade geral (meio de cultivo MA2) e comunidade ligninolítica (meio de cultivo MA2G com atividade enzimática). No total foram isolados 114 morfoespécies, destes 52% ocorreram em mais de um tratamento, 38% aparecem uma única vez e 27% das morfoespécies ocorreram em todos os tratamentos. Na comunidade ligninolítica 24 morfoespécies apresentaram atividade, sendo 63% exclusivas dos tratamentos com adição de ATZ (T1 e T2). Não foram encontradas diferenças significativas na riqueza de morfoespécies. Por outro lado, a adição de ATZ em baixas concentrações pode desencadear respostas diferentes em relação à composição da comunidade. Para os fungos ligninolíticos, a adição de ATZ resultou em um efeito positivo sobre a comunidade, indicando, possivelmente, sua relação com a degradação natural do defensivo químico. Houve predominância de fungos do filo Ascomycota e um processo de sucessão biológica foi identificando, destacando alguns gêneros de maior impacto, principalmente entre o sétimo e o 14º dia. Com isso, nosso estudo contribui para a compreensão da diversidade de fungos no solo, importante para uma melhora na qualidade do solo em solos contaminados com ATZ na produtividade dos ecossistemas agrícolas.Item Diversidade filogenética de drosophilidae (diptera) no bioma pampa(2019) Tripode, Gabriel Accioly; Orientação; Schmitz, Hermes JoséA sistemática filogenética entra no âmbito do estudo da ecologia de comunidades com a informação necessária que torna cada espécie única, ou seja, sua própria história evolutiva. O Pampa brasileiro é um bioma no qual se predominam os campos nativos que está sofrendo grande impacto antrópico. A família Drosophilidae compreende um grupo cosmopolita de moscas acaliptradas extremamente diversas, que têm sido extensivamente estudadas, uma vez que várias espécies são consideradas organismos modelos em diversas áreas da biologia. No entanto, análises de diversidade filogenética desse grupo são ainda inexistentes. As duas propostas filogenéticas mais abrangentes publicadas para o grupo (Yassin, 2013; Russo et al 2013), são concordantes em relação a muitos posicionamentos, porém apresentam divergências. O presente estudo teve por objetivo comparar os resultados de análises de diversidade filogenética em comunidades de Drosophilidae do Pampa, feitas com as duas hipóteses e compará-los com os índices de diversidade tradicionais para o grupo. 19 pontos amostrais no Pampa, de dados já publicados, foram analisados. Foram realizadas análises de MPD (mean parwise-distance) e MNTD (mean-nearest-taxon-distance) e comparados os resultados obtidos com modelos nulos de diversidade. Os índices obtidos pela análise com base nas duas propostas filogenéticas são fortemente correlacionados positivamente, indicando que ambas as análises apresentam respostas muito semelhantes. Encontrou se que, em grande parte, os pontos amostrais não apresentam uma estruturação filogenética significativamente diferente do esperado ao acaso, exceto por dois pontos amostrais que apresentaram padrão filogenético agrupado para MPD, em ambas as análises, e cinco localidades, duas não coincidentes, que apresentaram padrão filogenético agrupado para MNTD, em ambas as análises. Os resultados suportam, preliminarmente, que a perda de diversidade taxonômica é acompanhada da perda de diversidade filogenética em ambientes antropizados no Pampa. Além disso, indica que locais de campos naturais do Pampa, mesmo apresentando menor riqueza de espécies, apresentam semelhante diversidade filogenética que locais florestais.Item Efeitos de Micropoluentes em Fígado de Peixes Coletados em Riachos de Bacias que Drenam para o Reservatório da Itaipu Binacional (Brasil e Paraguai)(2020) Peixoto, Liliam da Silva Veiga; OrientaçãoA contaminação em ecossistemas aquáticos pode ser monitorada por estudos na área de ecotoxicologia e, nesses ambientes, os peixes atuam como bioconcentradores de substâncias presentes em concentrações muitos reduzidas na água, como os micropoluentes. Análises histopatológicas em órgãos como fígado, que apresentam importante papel na detoxificação, informam marcadores importantes para o biomonitoramento de ecossitesmas aquáticos. As áreas de entorno do Reservatório da Itaipu Binacional, apresentam atividade agrícola com amplo uso de agrotóxicos em seu sistema de produção, que acabam tornando suas bacias susceptíveis a contaminação por micropoluentes. No presente estudo, foram utilizados peixes da espécie H. mustelinus para auxiliar no monitoramento de riachos de bacias que drenam para o reservatório da Itaipu Binacional (Brasil e Paraguai) frente a presença desses micropoluentes. Foram coletados o total de 110 peixes, 56 amostras no Brasil e 54 no Paraguai, originados de riachos da Bacia, sendo 13 microbacias da margem brasileira e 11 microbacias da margem paraguaia. Para seleção dos riachos foram utilizados dois critérios: qualidade da água (presença de micropoluentes) e uso do solo para atividade agrícola, estabelecendo-se 03 grupos categóricos de impacto para os riachos: A (baixo impacto); B (médio impacto); C (alto impacto). Análises semi-quantitativas foram realizadas no fígado dos peixes e 05 padrões de reações de alterações histológicas foram considerados (1. Distúrbios Circulatórios; 2. Mudanças Regressivas; 3. Alterações Regressivas; 4. Inflamações; 5. Tumores). A partir das análises, foram calculados índices histológicos que permitem verificar o grau de comprometimento do órgão frente à ação ambiental. O Índice de Padrão de Reação (I rp) que mede a extensão de cada padrão de alteração e o Índice de Órgão (I org) que mede o grau de dano total no fígado para os indivíduos de H. mustelinus, permitiram inferir quantitativamente os achados histopatológicos. Após análises foi observada a ocorrência de algum tipo de alteração histológica em todas as amostras analisadas, classificadas na sua maioria em três dos cinco padrões de reação. Os Índices Histológicos demonstraram que o grau de dano observado no fígado dos espécimes coletados nas microbacias de menor impacto da margem brasileira estão mais comprometidos do que as amostras dos peixes coletadas nas mesmas microbacias da margem paraguaia, coincidindo com os resultados das análises qualitativas de água dos riachos e dos testes mutagênicos, indicando que estas microbacias brasileiras podem estar sofrendo influência de mais fatores xenobióticos no ambiente do que as microbacias do mesmo grupo no Paraguai.Item Evaluación del uso de la asimetría fluctuante en anfibios como bioindicadores de cambios ambientales(Noemí Paola Miranda Melo, 2023-02-27) Michel Varajão, Garey; Núbia Carla, Santos Marques; Miranda Melo, Noemí Paola; OrientaçãoLa estabilidad del desarrollo de un organismo se refleja en la capacidad que posee de producir una forma “ideal” bajo un conjunto particular de condiciones ambientales. Las estructuras bilaterales en organismos con simetría bilateral ofrecen una simetría precisa sobre la cual se pueden comparar desviaciones. La herramienta más utilizada para estimar la estabilidad del desarrollo es la asimetría fluctuante, que considera las pequeñas desviaciones aleatorias que ocurren entre los lados derecho e izquierdo de rasgos bilaterales. De los animales bioindicadores, los anuros representan un buen modelo de estudio para hacer uso de esta herramienta, debido a que son un grupo taxonómico particularmente sensible a perturbaciones ambientales. Por esta razón, se realizó una búsqueda de investigaciones que evaluarón las alteraciones antropogénicas sobre la asimetría fluctuante de los anfibios como herramienta de bioindicación. Se encontrarón 47 artículos, desde 1962 hasta junio del 2022. La mayoría de los trabajos encontrados, se realizarón en Europa, con énfasis en Bulgaria. Los estudios se realizaron en áreas del bioma Bosques templados latifoliados y mixtos, en la ecorregión Bosques Mixtos de los Balcanes. La mayoría de los artículos realizaron: estudios en campo, evaluando el efecto de alteraciones químicas, principalmente agroquímicos, sobre anfibios anuros que viven en ambientes lénticos. La familia más estudiada fue Ranidae y la especie que más destacó fue Pelophylax ridibundus, en su mayoría con individuos adultos. Y en cuanto a los rasgos evaluados, se analizó más rasgos de tipo métrico, rasgos elegidos por su factibilidad y al cual se le puede corregir el error de medición, al aumentar las repeticiones. Así mismo, identificamos que en el 83% de los artículos verificó un efecto positivo de las alteraciones antropogénicas sobre la asimetría fluctuante de los anuros. Aun así, se ha visto que existen vacíos de conocimientos, como la falta de estudios en otros continentes, bajo porcentaje de familias y especies, igualmente falta más analisis en áreas con alteraciones antropogénicas de tipo física y hacer uso la morfometría geométrica, el cual es un método más preciso para analizar asimetría fluctuante en estructuras tridimensionales según investigaciones ya realizadas con otras animales.Item A Invasora Tradescantia Zebrina altera a Decomposição Vegetal em Mata Atlântica?(2020) Vaz, Giselle Cristina de Oliveira; OrientaçãoOs impactos das invasões de plantas são complexos e têm o potencial de alterar permanentemente não só as comunidades vegetais mas também microbianas. As novas quantidade e qualidade de detritos imposta pela invasora são mecanismos sofisticados que tem capacidade de homogeneizar o ambiente invadido e propor mudanças no ciclo de nutrientes do solo. A decomposição de detritos via serapilheira, é a via mais importante de liberação de matéria orgânica e, consequentemente, de eventuais aleloquímicos em ambientes florestais. Esses últimos, podem afetar a germinação e o crescimento de plantas competidoras. Essas mudanças na dinâmica de detritos de ambientes invadidos influenciam a estrutura e composição das comunidades de fungos decompositores. No entanto, a inter-relação entre a qualidade do detrito invasor, a comunidade de fungos decompositores e as taxas de decomposição da serapilheira sob invasão ainda é controversa. Neste estudo, avaliamos 1) o potencial alelopático de folhas secas da invasora Tradescantia zebrina sob a germinação e crescimento inicial de Solanum lycopersicum, 2) se a invasora altera a taxa decomposição de detritos de plantas na Mata Atlântica e 3) a composição da comunidade de fungos lignocelulolíticos. Nossos resultados indicam que T. zebrina exerce efeito inibitório na germinação e crescimento inicial das sementes de tomate, apresentando potencial alelopático. Os detritos da invasora apresentaram decomposição mais rápida que detritos das espécies nativas. Entretanto, a invasão de T. zebrina não alterou as taxas de decomposição dos detritos das plantas, seja de plantas nativas ou da própria invasora. Embora as comunidades de fungos lignocelulolíticos sejam temporalmente estruturadas, a invasão e a natureza dos detritos não influenciaram essas comunidades. Acreditamos que a alta riqueza vegetal da Mata Atlântica permite uma biota decompositora altamente diversificada, capaz de atuar em detritos de diferentes naturezas e sob diferentes condições ambientais. Nossos resultados evidenciam a importância de futuros estudos dos efeitos aleloquímicos da invasão sobre vegetação nativa e comunidade de fungos decompositores.Item Levantamento Florístico de Macroalgas de Riachos do Leste do Paraguai(2022) Auricchio, Marina Ramos; Orientação; Peres, Cleto Kaveski; Necchi Jr, OrlandoAs informações sobre todos os aspectos da biodiversidade são tipicamente tendenciosas taxonomica, geografica e temporalmente, o que reflete no conhecimento desigual entre os organismos e as áreas da biologia. No Neotrópico, um cenário semelhante é encontrado, onde a diversidade taxonômica da região é geralmente subestimada. Na América do Sul, a maior parte da pesquisa envolvendo algas de águas continentais tem sido conduzida no Brasil e Argentina, com comparativamente poucos estudos publicados em outros países. O Paraguai, por sua vez, é um dos países sul-americanos que possuem o menor número de trabalhos envolvendo algas. Além da escassez de estudos, uma distribuição geográfica não uniforme desses estudos é perceptível. Ao se comparar a riqueza entre os países sul-americanos, o Paraguai é, provavelmente, o que apresenta a flora ficológica menos conhecida, e não apresenta nenhum trabalho cujo foco exclusivo seja macroalgas de ambientes lóticos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo contribuir com o conhecimento da flora de macroalgas de riachos do leste do Paraguai por meio de um levantamento taxonômico. Para tanto, foram amostrados 18 segmentos de riachos em três campanhas de coletas (fevereiro, julho e novembro de 2019). A coleta das amostras de macroalgas foi conduzida de acordo com a técnica da transecção e conjuntamente foram tomadas medidas das principais variáveis ambientais. Os espécimes foram armazenados em formaldeído 4% e levados ao laboratório, onde foram identificados no menor nível taxonômico possível. Para todos os táxons foram apresentadas informações taxonômicas, descrições, localização com coordenadas geográficas, características ambientais do local de coleta, considerações taxonômicas (quando necessários) e suas respectivas fotomicrografias. No total, foram identificados 44 táxons infragenéricos de macroalgas pertencentes a seis divisões. As divisões mais representativas neste estudo foram Cyanobacteria (31,8% dos táxons amostrados) e Chlorophyta (29,6%). Do total de táxons amostrados, 31 deles consistem em novos registros para o Paraguai, e 33 novos registros para a Bacia Hidrográfica do Alto Paraná. Conjuntamente, uma espécie dentre as amostradas é potencialmente nova para a ciência. Os resultados obtidos por este levantamento taxonômico foram de grande contribuição para a diminuição dos déficits de conservação da biodiversidade, o Déficit Linneano, e principalmente, o Déficit Wallaceano.Item Sinopse Taxonômica de Bignoniaceae, Plantaginaceae e Scrophulariaceae (Lamiales) nos Parque Nacionais do Iguaçu e Iguazú (Brazil e Argentina)(2022) Hentz Júnior, Elmar José; Pires Lima, Laura Cristina; OrientaçãoApesar da Argentina e do Brasil estarem entre os países com a maior riqueza de plantas vasculares no mundo, a flora de ambos permanece pouco estudada, especialmente nas áreas de Floresta do Alto Paraná. Uma parte desta formação florestal é mantida conservada no oeste do Paraná e na província de Misiones, região onde se encontram os Parques Nacionais do Iguaçu e Iguazú. Assim, tendo em vista a baixa quantidade de estudos florísticos realizados nestes parques, realizamos a sinopse taxonômica das famílias Bignoniaceae, Plantaginaceae e Scrophulariaceae dos Parques, dando continuidade aos estudos da Ordem Lamiales nos mesmos. Apresentamos chaves de identificação, ilustrações e pranchas de fotos, comentários sobre a distribuição das espécies, seu habitat e fenologia, com o objetivo de enriquecer o conhecimento acerca da diversidade vegetal da região. Entre as três famílias 41 espécies foram aqui estudadas. Bignoniaceae é a família com a maior riqueza representada por 29 espécies, seguida de Plantaginaceae com 10 e Scrophulariaceae com duas. Para Bignoniaceae os gêneros Dolichandra e Fridericia foram os que apresentaram maior riqueza, com cinco espécies cada. Para Plantaginaceae o gênero com maior riqueza é Stemodia com quatro espécies e para Scrophulariaceae. Vale ressaltar a presença de espécies classificadas com algum grau de perigo e que são encontradas nos parques, sendo, Handroanthus impetiginosus e Mecardonia grandiflora listadas como quase ameaçada, e Stemodia hyptoides como vulnerável. Desta maneira, nossos resultados demonstram a importância de se expandir o conhecimento sobre a flora da região, contribuindo para a manutenção de planos de manejo e facilitando projetos de conservação.Item Variables Ambientales que Determinan la Estructura del Ensamblaje de Peces de la Cuenca del Paraná 3(2021) Huatatoca Vargas, Pilar Mireya; OrientaçãoSe realizó el levantamiento de la ictiofauna de la Cuenca del Paraná 3 (BP3, abreviatura en portugués), para evaluar las variables ambientales en diferentes categorías espaciales que estarían determinando la diversidad de peces en la cuenca, ya que los factores ambientales y espaciales se conocen como los principales determinantes de la variación en los ensamblajes en los organismos acuáticos, además de los factores de uso y ocupación del suelo, que pueden interactuar con los procesos locales y regionales para regular los patrones de estructura comunitaria. Así, los objetivos de este trabajo fueron: Caracterizar la riqueza y abundancia (absoluta y relativa) de la ictiofauna de la BP3; y, determinar, cual o cuales variables ambientales de diferentes categorías espaciales afectan el ensamblaje de peces. Para lo cual se seleccionó 17 locales de colecta a lo largo de la BP3 con diferentes porcentajes de uso y ocupación de suelo. Fueron colectados 17 variables ambientales que representaban tres categorías espaciales determinadas como: Paisaje, estructura del riachuelo y físico químico del agua, junto con predictores espaciales como covariable (valores obtenidos de autovectores espaciales, del analizando los dbMEMs). Se registró 5474 individuos pertenecientes a 39 especies. Con apenas 7 especies más abundantes dentro de la cuenca, siendo estas: Heptapterus mustelinus, Ancistrus sp, Bryconamericus aff. iheringii, Trichomycterus davisi, Psalidodon aff. paranae, Characidium aff. zebra,y Knodus moenkhausii, y 32 especies con menos de 165 individuos. Considerando el conjunto de variables ambientales utilizadas para evaluar que categoría espacial (paisaje, estructura del riachuelo, físico-químico) determina la ictiofauna de la cuenca, no fue alcanzado, al parecer siendo una configuración de estructuración espacial por algún factor ambiental, según el análisis de Partición Jerárquica. Sin embargo, la variable área de agricultura (AGRI), es la que tiene mayor influencia en determinar la composición de la ictiofauna de la cuenca que es bastante modificada para el uso agropecuario en el último siglo, según los resultados encontrados con el Análisis de Redundancia Canónica (RDA) con Pr(>F) = 0.04 de significancia estadística.Item Variación en la diversidad de la vegetación de la vertiente oriental de la Sierra de Quilmes (Desierto del Monte) a lo largo de un gradiente altitudinal(2019-07-18) Dip, Alejandra Belén; OrientaçãoEn el presente estudio evaluamos la variación en la composición y diversidad vegetal a lo largo de un gradiente altitudinal de 1650 a 2550 msnm, en la vertiente oriental de la Sierra de Quilmes (Desierto del Monte), cuya principal formación vegetal son las estepas arbustivas de xerófilas. Se establecieron cinco bandas altitudinales y se realizaron muestras en ocho sitios en cada una de ellas (método del punto intercepto, sobre tres transectos de 70 m paralelos y distantes 15 m entre sí). Se analizaron los patrones de diversidad y diferenciación de la comunidad vegetal y los patrones de abundancia en formas de crecimiento a través del gradiente altitudinal. Fueron registradas 123 especies pertenecientes a 33 familias en las 40 unidades de muestreo. Las herbáceas representaron casi el 55% de las especies, las arbustivas/subarbustivas el 26.4%, las suculentas el 8.8% y las arbóreas el 7.2%. La abundancia de árboles mostró una correlación negativa con la altitud, mientras la abundancia de arbustos/subarbustos mostró una correlación positiva. Las bandas altitudinales no pudieron ser clasificadas con base en su diversidad gama, ya que sus perfiles de diversidad se intersectaron; sólo la banda 1900 fue consistentemente menos diversa que las demás. El modelo con mejor ajuste para la relación entre diversidad alfa de orden 0 y la altitud fue un modelo lineal simple, mientras para la diversidad de orden 1 y 2 mostraron mejor ajuste modelos polinomiales de tercer grado. Los modelos de diversidad alfa de orden 1 y 2 de leñosas presentaron los valores más altos de R2. Casi todos los modelos fueron significativamente diferentes de modelos nulos, pero casi todos ellos presentaron valores bajos de R2 indicando un pobre ajuste a los datos. La disimilitud entre bandas fue más alta que la disimilitud entre las muestras de cada banda. La distribución de las unidades de muestreo a lo largo del eje NMDS 1 refleja que la diferenciación entre las comunidades sucede gradualmente a través del gradiente. Se requieren estudios adicionales para entender cómo factores relacionados con la altitud y factores independientes de la altitud interactúan entre sí y afectan los patrones de diversidad de la vegetación del Desierto del Monte