PPGFISA - Programa de Pós-Graduação Física Aplicada
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Navegando PPGFISA - Programa de Pós-Graduação Física Aplicada por Autor "Faria Júnior, Luiz Roberto Ribeiro"
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Item Modelagem da dinâmica de machos diplóides: efeitos do número de alelos, dispersão por passeio aleatório e estruturação espacial simples(2018-09-26) Winkert, Éder; Oliveira, Paulo Murilo Castro de; Faria Júnior, Luiz Roberto RibeiroInsetos na ordem Hymenoptera, como vespas, formigas e abelhas, exibem um sistema haplodiplóide de determinação sexual em que as fêmeas se originam de ovos fecundados e os machos de ovos não fecundados. As fêmeas são diplóides e machos são haplóides. No entanto, a descoberta de machos diplóides em situação de endocruzamento na espécie de vespa Habrobracon juglandi levou à formulação da hipótese de um sistema complementar de determinação do sexo, conhecido como CSD. No caso usual, o sexo é determinado por múltiplos alelos em um único locus (sl-CSD), no qual os heterozigotos se desenvolvem como fêmeas diplóides, os homozigotos como machos diplóides e os hemizigotos como machos haplóides. Enquanto fêmeas e machos haplóides são considerados férteis, o oposto ocorre para machos diplóides, então a produção significativa de machos diplóides (MD) pode levar a população a um cenário de extinção chamado “vórtice do macho diploide”. No presente trabalho, investigamos a dinâmica de populações de um organismo com sl-CSD sob várias combinações de três parâmetros: habilidades de voo dos machos, número de alelos sexuais e concentração de zonas proibidas em um terreno representado por uma rede quadrada. Os locais desta rede foram escolhidos aleatoriamente como proibidos, onde os indivíduos não podiam passar, de modo que o terreno era dividido em ilhas de vários tamanhos onde os indivíduos estavam confinados. Após uma dada simulação, o número de MD foi medido. Os principais resultados de nossas simulações são: (i) o número MD depende mais do número de passos aleatórios no voo do macho do que do número de alelos; (ii) a frequência de MD nos pequenos fragmentos se torna a mesma que toda a rede quando o limite de percolação é atingido; (iii) o número de passos aleatórios explica a diferença entre o número de MD encontrado no fragmento maior e nos fragmentos pequenos quando o limite de percolação é atingido.