| dc.description.abstract | No ano de 2020 o mundo foi acometido pela pandemia da Covid-19, sendo necessária a tomada de medidas sanitárias rígidas para a segurança pública como, a higienização constante de mãos, objetos e ambiente; o uso de máscaras cirúrgicas; e o isolamento social. No Brasil, as aulas presenciais no ensino básico foram suspensas em todo o território nacional, juntamente com seus programas de apoio. O retorno das aulas aconteceu de forma remota, e políticas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) voltou a ser executado de maneira adaptada. O presente trabalho visa analisar a implementação PNAE em contexto regular e pandêmico e, assim investigar sua relevância no dia a dia das crianças em idade escolar. Para tanto, se compreendeu o que é uma política pública, quais são suas etapas de desenvolvimento, principalmente, com foco na fase da implementação; também se verificaram as possíveis perspectivas teóricas da implementação de uma política pública, sendo escolhida a perspectiva bottom-up para a análise de tal fase. Ademais, pesquisou-se o funcionamento do PNAE em contexto regular e pandêmico, em uma comunidade especifica da cidade de Medianeira/ PR. Para atingir os objetivos deste trabalho, foram levantados dados estatísticos da Escola e, realizou-se entrevistas com gestoras municipais de diferentes departamentos. Conforme os dados coletados na entrevista, os resultados apontam que no contexto pandêmico: a distribuição de cestas básicas a famílias de baixa renda, custeada pelo município e complementada com hortifruti quitado com o orçamento do PNAE, se mostrou de vital importância pois, garantiu a segurança alimentar dos discentes durante o ano de 2020. No entanto, sua execução contou com empecilhos como o atraso na entrega das cestas básicas, a necessidade de sua montagem por funcionários das instituições de ensino, a preocupação com o saqueamento de tais estabelecimentos, bem como a falta de compreensão dos beneficiários em situações adversas. | pt_BR |
