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dc.contributor.authorLini, Priscila
dc.contributor.authorUrquiza, Antônio Hilário Aguilera
dc.contributor.otherPrograma de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA)
dc.date.accessioned2019-04-04T18:50:34Z
dc.date.available2019-04-04T18:50:34Z
dc.date.issued2018-07
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/4936
dc.descriptionAnais do Pré-Evento Interseccionalidade e Fronteiras, realizado pelo Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - 18a Congresso Mundial de Antroplogia (IUAES) nos dias 12 e 13 de Julho de 2018pt_BR
dc.description.abstractA opção político-econômica do Brasil como agroexportador não é fenômeno recente. Desde sua formação como colônia portuguesa, a economia dependente da remessa maciça de gêneros agrícolas à Europa moldou o perfil do país, até hoje vinculado às commodities no mercado internacional. Tendo em vista a expansão e consolidação do modelo monocultor intensivo, fruto da Revolução Verde dos anos 1970, a grande propriedade dedicada a um único cultivo demandou cada vez mais terras. Somando-se a estes fatores a dependência de grandes obras de infraestrutura como usinas hidrelétricas e vias de escoamento de produção, o Brasil toma para si o modelo de política econômica agroexportadora de baixo valor agregado. Esta estruturação colocou as fronteiras agrícolas da porção interiorana do país em um ambiente altamente favorável à ocupação territorial violenta e voltada à lucratividade imediata do agrobusiness, atualmente em pauta no discurso desenvolvimentista de matriz liberal. A fim de aumentar a produção, tais espaços de cultivo são progressivamente ampliados, sobrepondo-se a numerosas reservas e territórios tradicionalmente ocupados por povos originários. A legitimação estatal, que passou pelo trabalho das companhias colonizadoras e se perpetua nas concessões de títulos sem critérios precisos até a atualidade (além de tentativas e mudanças constitucionais) aproveita-se da fragilidade e fragmentação dos territórios tradicionais, além da micromobilidade típica do modo de ser indígena para legitimar a grande propriedade rural. Trata-se de texto fruto de pesquisa bibliográfica e documental, a qual se insere em projetos mais amplos de pesquisa dos autorespt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectTerritórios indígenaspt_BR
dc.subjectFronteiras agrícolaspt_BR
dc.subjectConflito agráriopt_BR
dc.subjectGuaranipt_BR
dc.titleFronteiras Agríolas e sobreposição aos Territórios Indígenas Guarani, estratégias de fracmentaçao e legitimaçãopt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR


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