Modernidade e decolonialidade: da razão universal para razão corporificada.

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Data

2021

Autores

Mathes, Alana Fernanda Vargas

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Resumo

Sem pretensão de esgotar o tema esta pesquisa visa analisar a relação dos fundamentos teóricos da modernidade, essencialmente coloniais, com a construção do epistemicídio feminino. Através da crítica à objetividade e universalidade da razão moderna, pretende-se demonstrar a urgência decolonial pela construção de razões localizadas. Utilizado o método hipotético dedutivo, realiza-se então, uma pesquisa teórica de cunho descritivo, exploratório e de análise crítica que parte da revisão bibliográfica das obras de grandes expoentes das teorias do conhecimento modernas, como Kant, Comte e Descartes. A retomada das teorias do conhecimento a partir de uma crítica feminista decolonial foi de grande importância para a compreensão da racionalidade moderna como justificativa teórica para a dominação dos corpos, portanto, a partir dos escritos de Grada Kilomba e Maria Lugones, foi demonstrada a emergência da descentralização do sujeito do conhecimento e a renúncia ao arquétipo do homem europeu descorporificado enquanto sujeito epistêmico de uma razão universal.

Descrição

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Filosofia – Licenciatura.

Palavras-chave

Iluminismo. Decolonialidade. Feminismo. Modernidade. Razão.

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