Transgredir para expressar: Uma análise da linguagem experimental em As Pequenas Margaridas (1966)
Visualizar/ Abrir
Data
2019-08-03Autor
Ferrer, Isabela Borges Giles
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente estudo traz uma análise do filme As Pequenas Margaridas (Véra Chytilová, 1966), obra do Novo Cinema tcheco que aborda o totalitarismo e a destruição tanto física quanto moral da sociedade, em um cenário caótico do pós-guerra na Tchecoslováquia durante a década de 60. Chytilová desenvolve uma narrativa descontínua, característica muito presente no Cinema Moderno, criando sentidos e sensações por meio da montagem de imagens e sons, evidenciando os diversos recursos utilizados na obra, como técnicas de colagens, sobreposições e modificações de fotogramas e sons, em uma narrativa que rompe com a lógica de espaço-tempo. Objetiva-se analisar a linguagem experimental do filme, que usa esses recursos para construir sua narrativa, analisando-os e interpretando-os através de técnicas e teorias de cinema de autores como Chion, Ismail Xavier, Amiel, Virginia Flores e Bazin. El estudio aquí presentado enfoca un análisis de la película Las Pequeñas Margaritas
(Véra Chytilová, 1966), obra de la Nueva Cinematografía Checa que aborda el
totalitarismo y la destrucción tanto física como moral de la sociedad, en una escena
caótica de la pós-guerra en Checoslovaquia durante la década de los años 60. Chytilová
desarrolla una narración discontinua, característica frecuentemente encontrada en el
Cinema Moderno, creando sentidos y sensaciones por medio del montaje de imágenes
y sonidos, evidenciando los diversos recursos utilizados en la obra, tales como técnicas
de encolado, sobreposiciones y modificaciones de fotogramas y sonidos, en una
narración que separa la lógica del espacio-tiempo. El objetivo es analizar el lenguaje experimental de la película, que usa estos recursos para construir su narración,
analizándolos e interpretándolos a través de técnicas y teorías del cinema de autores
como Chion, Ismail Xavier, Amiel, Virginia Flores y Bazin