A inferência: o que é necessário para desenvolver essa estratégia de leitura?
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Data
2016-08Autor
Silva, Geraldo Emanuel de Abreu
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A busca pela compreensão satisfatória de um texto vem sendo buscada por décadas pelos
professores e autores de livros didáticos. Aos primeiros, com frequência, cabe analisar, selecionar e,
posteriormente, aplicar tarefas que são preestabelecidas pelos autores em suas obras. Tal análise se
baseia em diversos fatores e, dentre eles, há a exigência de as atividades incentivarem a participação
em sociedade dos alunos e que esses possam depreender significados explícitos e implícitos dos
textos. Entendendo que para ocorrer tal depreensão de significados necessitase desenvolver o
processo inferencial dos estudantes, que passa pela cognição e pelos conhecimentos socioculturais,
desenvolvemos este estudo para analisar atividades de leitura que exigem a inferência na coleção
para o ensino de espanhol Cercanía Joven (COIMBRA; CHAVES; BARCIA, 2013), visto que, em
seu material de divulgação, a editora destaca a inferência como habilidade a ser trabalhada em tais
atividades. Este estudo foi motivado pelos seguintes questionamentos: como desenvolver a
estratégia de produção de inferências? Essa estratégia é, de fato, trabalhada na coleção? Os textos
contidos nela induzem a geração de inferências? As atividades levam em consideração o entorno
social e os conhecimentos prévios dos estudantes e professores sobre o assunto? Buscaremos
oferecer reflexões e discutir possibilidades baseandonos em outros trabalhos relacionados ao tema,
tais como: Dell’Isola (1988), Coscarelli, (2002) e Torniquist (2007)