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dc.contributor.authorTrinidad, Carlos Benítez
dc.date.accessioned2017-03-09T13:16:09Z
dc.date.available2017-03-09T13:16:09Z
dc.date.issued2013-11-07
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/1422
dc.descriptionI Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade: América Latina e Caribe: cenários linguístico-culturais contemporâneos, 07, 08 e 09 de novembro de 2013 - UNILApt_BR
dc.description.abstractA produção epistemológica além da acadêmica, também é uma produção popular que leva ao conhecimento. Com esse conhecimento, as culturas sobreviveram e se reproduziram. Os conhecimentos habitam no interior dos indivíduos que compõem uma cultura, tornando­los seres culturais sociais. Essa raíz epistemológica é o conhecimento passado de geração em geração reafirmando assim o que muitos filósofos defendem, que o conhecimento científico é composto por um conhecimento não científico, mas que forma parte essencial de sua fundação. Partindo desta premissa, o que é proposto a muito tempo pelos grupos de reivindicações indígenas é a inclusão de seus conhecimentos como parte integrante da ciência. A fim de alcançar esse status o conhecimento indígena tem que se librar de um de seus maiores desvantagens, ou seja, livrar de centenas de anos de imposição e colonização do conhecimento. Os países europeus através da prática colonial não só legitimaram a sua própria cultura, mas torná­lo a única capaz de criar conhecimento. A situação mundial actual é oriunda dos grandes impérios coloniais europeus e sobreviveu com a hegemonia universal do mundo anglo­saxão. A partir de ahí começa vislumbrar­se novos pedidos e reclamações que traspasam essa Modernidade considerando­ se pós­ modernidade ou neomodernismo. O surgimento de novos centros de poder e descentralização política e econômica levou ao surgimento de movimentos que exigem não só o reconhecimento dos antigos conhecimentos escondidos pela colonização, mas a aceitação de que o conhecimento sobreviveu na memória dos oprimidos. Trata­se neste caso dos povos indígenas que desejam integrar sua subjetividade, não só em seus países, mas na produção global epistêmica, sendo assim reconhecido como um igual. O objetivo não é mudar a subjetividade do outro, vista a subjetividade como a perspectiva própria "étnica", sendo o europeu e o indígena confrontados, mas criar uma intersubjetividade.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subjectEpistemologiapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.titleProdução epistêmica indígena: a periferia do conhecimentopt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR


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