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dc.contributor.authorGaio, Gionei
dc.contributor.authorCarvalho, Wolney Roberto
dc.date.accessioned2017-02-20T20:08:40Z
dc.date.available2017-02-20T20:08:40Z
dc.date.issued2014-11-06
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/1078
dc.descriptionAnais do III Encontro de Iniciação Científica da Unila - Sessão de Ciências Econômicas e Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar - 06/11/14 – 13h30 às 16h50 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 03 – Sala 02pt_BR
dc.description.abstractO capital financeiro, apesar de ser uma categoria desenvolvida no fim do século XIX, ainda carrega muita contemporaneidade, de forma que, para analisar-se o momento atual é preciso, previamente, ter claro os mecanismos do modo de produção capitalista e também deste capital. Para isto, é necessário remeter-se, primeiro, a assim chamada acumulação primitiva, momento que dá origem ao capitalismo, traça as suas leis gerais e é quando aparecem os primeiros germens do que viria a ser o capital financeiro, depois ao período que ronda os 1870, quando o capitalismo atinge sua fase monopolista, juntam-se o grande capital bancário e industrial e dão efetivamente origem ao capital financeiro. Como é de se esperar, no último século, várias mudanças ocorreram no que diz respeito ao modo de produção capitalista, porém o capital financeiro continua a ter papel central, o que sim muda são as relações deste com os Estados, as demais formas de capital, e com as classes subalternas, para captar-se tais transformações recorre-se ao conceito de finança, utilizado por Chesnais e por Duménil e Lévy, que abarca a fração superior da classe capitalista e as instituições pela qual eles detêm seus títulos de posse sobre os meios de produção, públicas ou privadas, englobando principalmente Banco Central e fundos de pensão. Para Duménil e Lévy, a fase atual do capitalismo, denominada neoliberalismo, representa uma segunda hegemonia da finança, onde um compromisso neoliberal, entre a finança e a alta classe média, representada pelos altos executivos e os detentores de títulos, desbancou um compromisso keynesiano, mais aberto as classes populares, se tornou hegemônico e sustenta uma certa configuração de poder. Para Chesnais o neoliberalismo representa um regime de acumulação sob dominância financeira, muito ligada a mundialização do capital e com característica principal a predominância interna e externa do capital financeiro. A consequência principal do neoliberalismo nos países centrais foi a redistribuição de renda em favor das classes mais ricas e um desempenho em termos de crescimento e acumulação muito fracos. Na América-Latina o neoliberalismo se implantou primeiro a força, através da ditadura chilena, e depois através do consenso, a partir das crises dos anos 80, não por coincidência obteve-se resultados muito parecidos, até mesmo piores, concentração de renda, desemprego, baixo crescimento, crises cambiais, etc, o que nos anos 2000 levou a uma onda de governos mais progressistas, levando muitos autores a falarem em pós-neoliberalismo. Importante é destacar que o capital financeiro periférico não foi passivo neste processo, e, como forma de proteger sua hegemonia local perante o capital estrangeiro apropriou-se do Estado da forma que pode e, em alguns casos, associou-se ao capital transnacional, tendo papel relevante neste movimento o processo de privatizações. Agradecemos à UNILA pela bolsa de iniciação científica concedida.pt_BR
dc.description.sponsorshipBolsista Unila; Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectCapitalismopt_BR
dc.subjectFinançapt_BR
dc.titleConsiderações acerca do capital financeiro na América Latinapt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR


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