"Ninguém pratica a pirataria melhor que os ingleses": a pirataria e o corso durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603)

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Data

2023

Autores

Rocha Neto, Nelson

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Resumo

A presente dissertação tem como objetivo investigar a atividade dos piratas e corsários ingleses durante o governo de Elizabeth I (1558-1603). O recorte temporal compreende as décadas finais do século XVI, período que marca o aumento do contingente corso-pirata, a proliferação das cartas de marca, os regimentos contra a atividade pirata e as tentativas de fundação dos assentamentos ingleses na América. Contextualizando a relação da atividade pirata/corsária e a monarquia, analisaremos as causas do aumento da pirataria na Inglaterra e o pretexto para as guerras de corso [privateering] e a colonização dos espaços ultramarinos. Examinaremos a construção do corso inglês [privateer] como uma atividade sancionada pela monarquia. Discorreremos sobre os elementos que motivaram a organização na prática corsária que ampliou o desenvolvimento naval do expansionismo ultramarino inglês. As fontes consultadas foram disponibilizadas pela British History Online (BHO), uma coleção de documentos primários e secundários relacionados à história do mundo britânico, organizados pelo The Institute of Historical Research (IHR), que compõe a University of London's School of Advanced Study. Estes documentos auxiliam-nos na análise da propaganda expansionista para o estabelecimento de assentamentos em terras do além-mar como método para amenizar as tensões sociais na Inglaterra e legitimar os corsários empreendimentos ingleses.

Descrição

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em História.

Palavras-chave

Pirataria; Piratas; Corso; Corsários; Inglaterra elisabetana.

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