Tendência da mortalidade materna no Paraná e regionais de saúde de 2005 a 2020

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Data

2024

Autores

Ferreira, Maria Clara Serapião

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Resumo

A mortalidade materna pode ser entendida como a principal ferramenta de análise da saúde feminina. No Brasil, tal indicador mantém-se elevado ao longo dos anos, demonstrando a falência das políticas de saúde em prol da mulher. Nesse sentido, compreende-se o óbito materno como uma causa de morte evitável, pois é possível a prevenção e/ou o tratamento da condição que o determina. Objetivo: Analisar a tendência de mortalidade materna, segundo os critérios de evitabilidade, no Paraná e em suas regionais de saúde, no período de 2005 a 2020. Método: Estudo de série temporal em que foram analisadas as Razões de Mortalidade Materna (RMM) a partir do número de óbitos maternos de mulheres residentes por 100 mil nascidos vivos, conforme regional de saúde, faixa etária e grupos CID-10. Foram calculadas as variações das RMM por meio do modelo de auto-regressão de Prais-Winsten. Resultados: Houve uma redução da RMM no estado do Paraná e a maioria das regionais de saúde apresentou tendência à estabilidade. Em relação à faixa etária, o público feminino de 10 a 19 anos apresentou a maior redução em todos os períodos analisados. Sobre às causas de óbito, as complicações relacionadas ao parto e ao puerpério sofreram reduções, enquanto as complicações na gestação aumentaram três vezes a RMM. Ressalta-se que as complicações no puerpério possuem as maiores proporções dos óbitos evitáveis durante todo período de estudo, compondo mais de 60% dos óbitos evitáveis. Conclusão: A mortalidade materna ainda apresenta patamares altos, o que demanda ações e políticas de saúde pública mais eficientes no sentido de melhorar a qualidade de assistência à mulher no período gravídico-puerperal.

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Palavras-chave

Mortalidade Materna, Saúde da Mulher, Qualidade da Assistência à Saúde

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