Vozes insurgentes: escrevivência e luta antirracista em Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo.

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Data

2023

Autores

Palomo, Débora Nunes

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Resumo

As obras literárias Quarto de Despejo (1960), de Carolina de Jesus, e Becos da Memória (2006), de Conceição Evaristo, são os objetos de estudo desta pesquisa, que busca compreender o papel da decolonialidade e sua relevância na sociedade contemporânea. O objetivo é analisar se o movimento de escrita/vivência, sob uma perspectiva decolonial, desempenha um papel importante na luta antirracista e na (des)construção do imaginário social em relação à identidade da mulher negra. Para embasar teoricamente o estudo, serão considerados autores como Aníbal Quijano (2005) e Maria Lugones (2020), bem como de outros pesquisadores latino-americanos que pensam criticamente o processo de modernidade/colonialidade/decolonialidade. Além disso, serão exploradas as reflexões de Conceição Evaristo (2005, 2019, 2020) acerca do conceito de (Escre)vivência, bem como reflexões de Lélia González (2020), Patrícia Hill Collins (2015, 2016), bell hooks (2020), Djamila Ribeiro (2017) e outras intelectuais negras, a fim de obter uma compreensão ampla da condição social das mulheres negras através de representações literárias e de autoras que falam/criam suas narrativas tomando em conta suas vivências, as quais estão conectadas às intersecções de raça, gênero e classe.

Descrição

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Literatura Comparada.

Palavras-chave

Decolonialidade; Identidade; Representações; Mulher Negra; Intersecções

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