Transfeminicídios: Desconstrução do Dualismo entre Sexo e Gênero

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Data

2022

Autores

Canal, Gabriela Catarina

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Resumo

A presente pesquisa aborda a possibilidade de aplicação da qualificadora do feminicídio a mulheres trans e travestis, considerando a manobra legislativa que resultou na adoção da expressão “razões da condição do sexo feminino” na letra da lei ao invés do conceito de “gênero”, empregado desde 2006 na Lei Maria da Penha. Para tanto, foi realizado um breve histórico da afirmação dos direitos humanos da população LGBTQIA+, acompanhado das estatísticas de violência, ressaltando ainda, os principais direitos conquistados pela comunidade na última década. Pontua-se, em seguida, que o feminicídio transfóbico (transfeminicídio) resulta do ódio e do desprezo ao feminino e a corpos que não atendem aos parâmetros cisnormativos. Por fim, demonstra-se como a teoria queer de Butler contribuiu para a desconstrução da dicotomia entre sexo e gênero, permitindo concluir que a adoção da nomenclatura “sexo” em vez de “gênero” não pode limitar a aplicabilidade da qualificadora do feminicídio ao critério biológico.

Descrição

Artigo apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana como requisito parcial para a conclusão do curso de Especialização em Direitos Humanos na América Latina. Orientação: Prof.ª Dr.ª Lorena Rodrigues Tavares de Freitas.

Palavras-chave

sexo; gênero; dualidade; transfeminicídio.

Citação

CANAL, Gabriela Catarina. Transfeminicídios: desconstrução do dualismo entre sexo e gênero. 2022. 33 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Direitos Humanos na América Latina) - Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2022.