Conocimientos sobre factores de riesgo comportamentales para las principales enfermedades crónicas no transmisibles en adultos mayores de un barrio de Foz de Iguazú
Abstract
El impacto de las enfermedades y agravios no transmisibles sobre las sociedades humanas es creciente. Las principales enfermedades de este grupo son las enfermedades cardiovasculares, cáncer, respiratorias crónicas, diabetes y musculoesqueléticas. Son enfermedades multifactoriales relacionadas a factores de riesgo modificables como el tabaquismo; el consumo excesivo de bebidas alcohólicas; la obesidad; el consumo excesivo de sal, carbohidratos y lípidos, la inactividad física y la ingestión insuficiente de frutas y verduras. Las enfermedades no transmisibles inciden en la población adulta y particularmente en la población de adultos mayores de formas más intensa, generando consecuencias negativas para la calidad de vida de este grupo poblacional, provocando por tanto mayores gastos en la asistencia hospitalaria en salud. Este estudio tuvo como principal objetivo evaluar los conocimientos y las prácticas sobre factores de riesgo para enfermedades crónicas no transmisibles en la población de adultos mayores de un barrio de Foz de Iguazú, Paraná, que se encuentran registrados en la Estrategia de Salud de la Familia. Se realizó una encuesta domiciliar con personas de 60 años a más de edad, residentes en el barrio seleccionado. A partir de lista de registro de los adultos mayores, se seleccionó una muestra aleatoria simple. Los datos fueron digitalizados y analizados a través del programa Epi Info 7.0, siendo sometidos a técnicas estadísticas exploratorias y de análisis de asociación. El conocimiento sobre los factores de riesgo observado en este estudio fue satisfactorio (variando de 46.43% a 78.57%); sin embargo, como ha sido discutido en la literatura, el conocimiento ni siempre implica una práctica efectiva, lo que también es posible observar en este estudio. La práctica adecuada de alimentación, consumo de alcohol, actividad física y tabaquismo en el cotidiano de la vida de las personas va más allá de tener o no conocimiento sobre esos aspectos. Es preciso pensar en acciones de promoción de la salud llevando en consideración las características de las personas mayores y las características de la realidad nacional para así intentar garantizar el entendimiento efectivo de las informaciones que se pretenden trabajar con foco en la apropiación del conocimiento y la práctica efectiva. O impacto das doenças e agravos não transmissíveis sobre as sociedades
humanas é crescente. As principais doenças deste grupo são as do aparelho
circulatório, câncer, respiratórias crônicas, diabetes e musculoesqueléticas. São
doenças multifatoriais relacionadas a fatores de riscos modificáveis como
tabagismo; consumo excessivo de bebidas alcoólicas; obesidade; consumo
excessivo de sal, carboidratos e lipídeos; ingestão insuficiente de frutas e
verduras e inatividade física. As doenças não transmissíveis incidem sobre a
população adulta e particularmente sobre os idosos de modo mais intenso,
trazendo consequências negativas para a qualidade de vida desse grupo e
provocando maiores gastos com assistência hospitalar em saúde. Este estudo
teve como principal objetivo avaliar os conhecimentos e práticas sobre fatores
de riscos para doenças crônicas não transmissíveis, numa população idosa de
um bairro de Foz do Iguaçu, Paraná, adscrita à estratégia Saúde da Família.
Realizou-se um inquérito domiciliar com pessoas de 60 anos de idade ou mais
residentes no bairro selecionado. A partir da listagem de idosos, selecionou-se
uma amostra aleatória simples. Os dados foram tabulados e analisados através
do programa Epi Info 7.0, sendo submetidos a técnicas estatísticas exploratórias
e de análise de associação. O conhecimento sobre os fatores de risco observado
neste estudo foi satisfatório (variando de 46.43% a 78.57%); porém, como tem
sido discutido na literatura o conhecimento nem sempre implica uma prática
efetiva, o que também é possível observar neste estudo. A prática adequada de
alimentação, consumo de álcool, atividade física e tabagismo no cotidiano das
pessoas vai além de ter ou não conhecimento desses aspectos. É preciso pensar
nas ações de promoção da saúde levando em conta as características da
população idosa e as características da realidade nacional para assim tentar
garantir o entendimento real das informações a serem trabalhadas com foco na
apropriação do conhecimento e prática efetiva.