Mortalidad por causas externas en el Estado de Paraná y Municipio de Foz do Iguazú, 1996 a 2016
Abstract
Las Causas Externas (CE) de morbilidad y mortalidad son identificadas como lesiones intencionales (homicidios, violencia, suicidios, privación o negligencia) y lesiones no intencionales (accidentes de transportes, ahogamientos, caídas, quemaduras, intoxicaciones accidentales, complicaciones de asistencias médicas, entre otros). La mortalidad por CE es reconocida como un grave problema de salud pública, la Organización Mundial de la Salud (OMS) afirma que estas causas son responsables de 5 millones de muertes en el mundo; 2 millones más que los óbitos por causa del Virus de Inmunodeficiencia Adquirida (VIH), paludismo y tuberculosis juntos en el 2012. El objetivo de este trabajo fue analizar los óbitos por causas externas en el Estado de Paraná y Municipio de Foz de Iguazú en el periodo de 1996 a 2016. Se realizó un estudio cuantitativo, observacional, ecológico descriptivo, temporalmente retrospectivo donde se analizó los óbitos por causas externas en el Estado de Paraná y Municipio de Foz de Iguazú en el periodo de 1996 a 2016 entre hombres y mujeres, a partir de datos secundarios disponibles en el Departamento de Informática del Sistema Único de Salud (DATASUS). Las tendencia de mortalidad por causas externas en el periodo de 1996 a 2016 en el Estado de Paraná fue estable y en el Municipio de Iguazú mostró disminución; el promedio en las tasas de mortalidad de 8,7 y 12,4 por 10.000 habitantes para Paraná y Foz de Iguazú respectivamente. Las causas más importantes de muerte en el inicio del estudio fueron Agresiones y Accidentes de Tránsitos tanto para Paraná como para Foz de Iguazú, con mayor índice en las edades de 15 a 29 años en ambos sexos, con diferencia al final del estudio donde la primera causa de muerte en hombres es agresiones con índices mayores en edades de 15 a 29 años y otras lesiones por accidentes en mujeres de 60 años y más. En los 21 años de estudios muestran que los hombres representan el mayor índice de óbitos por causas externas. A partir del análisis de la mortalidad por causas externas en el periodo estudiado, podemos concluir, que a pesar de que existe un leve descenso en la tendencia en Foz de Iguazú y estable en Paraná, las tasas de mortalidad por óbitos de causas externas siguen siendo alarmantes para el Estado de Paraná y principalmente para Foz de Iguazú, afectando mayormente a la población joven masculina en edad reproductiva y trabajadora As Causas Externas (CE) de morbidade e mortalidade são identificadas como lesões
intencionais (homicídios, violência, suicídios, privação ou negligência) e lesões não
intencionais (acidentes de transporte, afogamento, quedas, queimaduras, intoxicações
acidentais, complicações da assistência médica, entre outros). A mortalidade por CE é
reconhecida como um grave problema de saúde pública, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) afirma que essas causas são responsáveis por 5 milhões de mortes no mundo; 2
milhões a mais do que as mortes por vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), malária e
tuberculose juntos em 2012. O objetivo deste trabalho foi analisar os óbitos por causas
externas no Estado do Paraná e Município de Foz do Iguaçu no período de 1996 a 2016. Foi
realizado um estudo c uantitativo, observacional, ecológico descriptivo, temporalmente
retrospectivo onde foram analisados os óbitos por causas externas no Estado do Paraná e
Município de Foz do Iguaçu no período de 1996 a 2016 entre homens e mulheres, com base
em dados secundários disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de
Saúde (DATASUS). A tendência de mortalidade por causas externas no período de 1996 a
2016 no Estado do Paraná foi estável e no Município de Iguazú houve queda; a média nas
taxas de mortalidade de 8,7 e 12,4 por 10.000 habitantes para o Paraná e Foz do Iguaçu,
respetivamente. As causas de morte mais importantes no início do estudo foram Agressões e
Acidentes de Trânsito para o Paraná e Foz do Iguaçu, com um índice maior nas idades de 15 a
29 anos em ambos sexos, com diferença ao final do estudo onde a primeira causa da morte
nos homens são as agressões com taxas mais altas em idades de 15 a 29 anos e outras lesões
devido a acidentes em mulheres com 60 anos ou mais. Nos 21 anos de estudos mostram que
os homens representam a maior taxa de morte por causas externas. A partir da análise da
mortalidade por causas externas no período estudado, podemos concluir que, embora haja
uma ligeira diminuição na tendência em Foz do Iguaçu e estável no Paraná, as taxas de
mortalidade por mortes por causas externas permanecem alarmante para o Estado do Paraná e
principalmente para Foz do Iguaçu, afetando principalmente a população masculina jovem em
idade produtiva e reprodutiva