O capital e a crítica ontológica

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Data

2015-05

Autores

Monfardini, Rodrigo Delpupo

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Resumo

O objetivo deste trabalho é defender a hipótese de que o procedimento de análise adotado em O Capital pode ser descrito pelo que o pensador húngaro György Lukács chama de crítica ontológica. Como a crítica ontológica se caracteriza por colocar como momento prioritário não a crítica de distorções ou incorreções lógico-gnosiológicas de uma teoria, mas a crítica das bases ontológicas dessas distorções, tal procedimento crítico só se justifi ca se forem identifi cados mecanismos reais que gerem essas distorções. Portanto, para cumprir o objetivo principal de provar a primazia da crítica ontológica em O Capital, é necessário cumprir o objetivo secundário de demonstrar que nessa obra é afi rmada a existência de um mecanismo social que gera distorções nas teorias, mecanismo que Marx chama de fetichismo. Em síntese, neste trabalho defendemos que, ao afi rmar-se a existência do fetichismo, uma exigência é um procedimento analítico que leve em consideração essa característica. Esse procedimento é chamado por Lukács de crítica ontológica, e está presente em O Capital

Descrição

XX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015

Palavras-chave

Economia Política, Metodologia, História do Pensamento Econômico

Citação

ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA E POLÍTICA, 20, 2015, Foz do Iguaçu - PR. Caderno de Resumos... Foz do Iguaçu: SEP, 2015