Políticas Públicas en Salud y Tuberculosis en el Perú Neoliberal (1990-2016)
Resumo
La tuberculosis es una enfermedad infecciosa que viene ocasionando gran impacto sobre la salud de las distintas sociedades del mundo. Es a partir del siglo XIX que la tuberculosis se considera como una enfermedad social que mayor muerte ocasiona y que afecta, prioritariamente, a poblaciones vulnerables que viven en situación de pobreza y extrema pobreza. Tal situación nos lleva, por un lado, a inferir que la tuberculosis es una enfermedad que se vincula directamente a las relaciones de clase. Y, por otro lado, nos permite concluir que una intervención más efectiva en el problema radicaría en la formulación de políticas públicas de salud, destinadas a combatir la tuberculosis, a partir de la condición social de las personas afectadas. En ese sentido, nuestro trabajo tuvo como objetivo entender como lidian las políticas públicas en salud, dirigidas a controlar y erradicar la tuberculosis en el Perú (1990-2016), con la condición social de la población afectada por la enfermedad. Para ello, el presente estudio se fundamentó en la investigación bibliográfica y documental, así como en la recolección de informaciones, por medio de la investigación cualitativa. La investigación cualitativa se basó en trabajo de campo con aplicación de entrevistas semi-estructuradas direccionadas a pacientes afectados por la enfermedad y a los profesionales de salud del Centro de Salud San Cosme, institución de salud localizada en el distrito de La Victoria (distrito de Lima), responsable de atender a la población de una localidad denominada Cerro San Cosme, lugar conocido como “el Cerro que tose”. Esta localidad, al mismo tiempo que posee un número elevado de personas afectadas por la enfermedad, enfrenta altos índices de pobreza. Así también, se realizó observación participante en el referido Centro de Salud y en el área de jurisdicción de este, en el proceso de atendimiento a los pacientes. Con la realización de esta disertación podemos concluir que el problema de la tuberculosis no puede ser resuelto solo con una política pública basada en la administración de medicamentos, sino que depende, fundamentalmente, de la mejoría de las condiciones de vida de la población afectada. Ello supone la creación de una política pública basada en un abordaje integral y que, por lo tanto, más allá de considerar el aspecto epidemiológico, tome en cuenta también el contexto social de la población afectada. A tuberculose é uma doença infecciosa que tem um grande impacto na saúde das
diferentes sociedades do mundo. É a partir do século XIX que a tuberculose é
considerada uma doença social, que causa mais mortes e afeta, principalmente,
populações vulneráveis que vivem em situação de pobreza e pobreza extrema. Tal
situação nos leva, por um lado, a inferir que a tuberculose é uma doença que está
diretamente ligada as relações de classe. E, por outro lado, nos permite concluir que
uma intervenção mais efetiva no problema repousaria na formulação de políticas
públicas de saúde, destinadas a combater à tuberculose, a partir do status social das
pessoas afetadas. Neste sentido, nosso trabalho teve como objetivo compreender
como as políticas públicas de saúde, destinadas a controlar e erradicar a tuberculose
no Peru (1990-2016), lidam com o status social da população afetada pela doença.
Para tanto, o presente estudo se fundamentou em pesquisa bibliográfica e
documental, bem como em na coleta de informações, por meio de pesquisa
qualitativa. A pesquisa qualitativa se baseou em trabalho de campo com a aplicação
de entrevistas semiestruturadas direcionadas tanto a pacientes acometidos pela
doença, quanto aos profissionais de saúde do Centro de Saúde São Cosme,
instituição de saúde localizada no distrito de La Victoria (distrito de Lima), responsável
por atender a população de uma localidade denominada Cerro San Cosme, também
conhecido como o “Cerro que tosse”. Esta localidade, ao mesmo tempo em que possui
um elevado número de pessoas contaminadas com a doença, enfrenta altos índices
de pobreza. Também foi realizada observação participante, tanto no referido centro,
quanto na área de jurisdição do mesmo, no processo de atendimento aos pacientes.
Com realização da dissertação podemos concluir que o problema da tuberculose não
pode ser resolvido apenas com uma política pública assentada a prescrição de
remédios, mas, depende, fundamentalmente da melhoria das condições de vida da
população afetada. Isto supõe a criação de uma política pública assentada em uma
abordagem integral e que, portanto, além de considerar o aspecto epidemiológico,
leve em conta também o contexto social da população afetada Tuberculosis is an infectious disease with significant impact on health in many different
parts of the world. After the nineteenth century, tuberculosis principally became
considered a social malady with the highest prevalence and mortality for populations
living in poverty and extreme poverty. This leads us to infer that tuberculosis is directly
linked to class relations. It also allows us to presuppose that the most effective
intervention for eradication is in public health interventions targeted at the social
condition of affected persons. To this end, our work intended to understand how public
health policy directed to control and eradicate tuberculosis in Peru from 1990 to 2016
interface with the social condition of the affected population. The present study was
based in bibliographic and documented evidence, as well as qualitative research. The
qualitative component was based on field research with semi-structured interviews with
patients affected by the disease and health care professionals at the Health Center
San Cosme in the Victoria neighborhood in Lima, Peru. This center was chosen as the
attendant center to the location Cerro San Cosme, known as the “hill that coughs.” This
location has high prevalence of both tuberculosis and poverty. Participant observation
in the same location and jurisdiction was performed during the process of attending to
the patients. With the realization of this dissertation, we can conclude that the problem
of tuberculosis cannot be solved with public policy based only on the administration of
medications; on a fundamental level, it depends on the betterment of conditions of the
affected population. This supports the creation of public policy based on an integrated
approach that considers both the epidemiologic and social contexts of populations
affected by tuberculosis