Contextos favorecedores da duplicação de objeto direto pleno de 3a pessoa no espanhol de Montevidéu

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Data

2016-08

Autores

Barros, Isabella Calafate de

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Resumo

O espanhol, segundo Fernández Soriano (1999) e Correa (2006), apresenta a possibilidade de duplicação do objeto, isto é, de uma correferência, em uma mesma oração, de um clítico e um sintagma em posição canônica de objeto. Para esses autores, quando o objeto é pronominal, a duplicação tem um caráter obrigatório, no entanto, quando o objeto é pleno, o objeto indireto duplicado é uma característica do espanhol de uma maneira geral, enquanto que a duplicação do objeto direto é recorrente apenas no espanhol falado na região rioplatense. Considerando o espanhol falado em Montevidéu como recorte, reunimos diferentes abordagens – JAEGGLI (1986), SUÑER (1988), FERNÁNDEZ SORIANO (1999), GROPPI (2001), CORREA (2006), ORDÓÑEZ (2012), entre outras – sobre as condições previstas para o contraste entre orações com e sem duplicação de objeto direto pleno. Para tais condições, há estudiosos que apontam o referente encabeçado pela preposição a, outros consideram o seu traço semântico de [+/ específico] e há, ainda, autores segundo os quais essas condições excedem a análise do referente do objeto. Tendo isto em vista, levantamos os contextos favorecedores da duplicação de objeto direto pleno de 3a pessoa no espanhol de Montevidéu para testar a hipótese de que essa duplicação ocorrerá em contextos de complemento [+específico], conforme propõe Suñer (1988, apud Groppi, 2001). Para alcançar tal objetivo, analisamos cinco entrevistas transcritas do Proyecto para el estudio sociolingüístico del español de España y América (PRESEEA). Dados iniciais da análise confirmam a hipótese até então

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Espanhol de Montevidéu

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