Chantre Chantre, Andrea Patricia2025-12-182025-12-182025-12-18CHANTRE CHANTRE, Andrea Patricia. Amazonía por la vida: protejamos el 80% al 2025: aproximaciones a las estrategias y acciones de la COICA. 2025. Tesis (Grado en Relaciones Internacionales e Integración) – Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Foz do Iguaçu, 2025.https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9489Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino- Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Relações Internacionais e Integração.Este estudo analisa a participação dos povos indígenas amazônicos na governança climática global, com ênfase no papel da Coordenadora das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA) e em sua incidência política por meio da campanha “Amazônia pela Vida: Protejamos 80% até 2025”. A pesquisa insere-se no campo das Relações Internacionais e da governança ambiental, abordando a crise climática e a degradação acelerada da Amazônia como problemas transnacionais que ultrapassam a atuação exclusiva dos Estados. Adota-se uma abordagem teórica interdisciplinar, articulando os conceitos de governança global, governança climática e cosmopolítica indígena, a fim de compreender como as organizações indígenas atuam como atores não estatais capazes de influenciar os processos internacionais de tomada de decisão em matéria ambiental. Metodologicamente, o estudo utiliza uma pesquisa qualitativa, baseada na revisão bibliográfica e na análise documental de relatórios socioambientais, documentos institucionais da COICA, moções aprovadas no âmbito da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e literatura especializada sobre mudança climática e povos indígenas. A análise examina o contexto de destruição da Amazônia associado ao neoextrativismo, à expansão da fronteira econômica e ao risco do ponto de não retorno ecológico, destacando a centralidade dos territórios indígenas para a estabilidade climática global. O trabalho também avalia a Moção 129 e sua atualização estratégica para o horizonte 2030 como instrumentos de incidência política que articulam ciência, conhecimentos ancestrais e direitos territoriais. Conclui-se que a atuação da COICA fortalece a governança climática global a partir de uma perspectiva plural e intercultural e desafia os marcos tradicionais de gestão ambiental ao propor uma concepção do território como base da vida, contribuindo para a construção de alternativas indígenas diante da crise climática contemporânea. Resumen Este estudio analiza la participación de los pueblos indígenas amazónicos en la gobernanza climática global, con énfasis en el papel de la Coordinadora de las Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazónica (COICA) y su incidencia política a través de la campaña “Amazonía por la Vida: Protejamos el 80% al 2025”. La investigación se inscribe en el campo de las Relaciones Internacionales y la gobernanza ambiental, abordando la crisis climática y la degradación acelerada de la Amazonía como problemas transnacionales que superan la acción exclusiva de los Estados. Se adopta un enfoque teórico interdisciplinario que articula los conceptos de gobernanza global, gobernanza climática y cosmopolítica indígena, con el objetivo de comprender cómo las organizaciones indígenas actúan como actores no estatales capaces de influir en los procesos internacionales de toma de decisiones en materia ambiental. Metodológicamente, el estudio utiliza un enfoque cualitativo, basado en la revisión bibliográfica y el análisis documental de informes socioambientales, documentos institucionales de la COICA, mociones aprobadas en el ámbito de la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (UICN) y literatura especializada sobre cambio climático y pueblos indígenas. El análisis examina el contexto de destrucción de la Amazonía asociado al neoextractivismo, a la expansión de la frontera económica y al riesgo del punto de no retorno ecológico, destacando la centralidad de los territorios indígenas para la estabilidad climática global. Asimismo, se evalúan la Moción 129 y su actualización estratégica hacia el horizonte 2030 como instrumentos de incidencia política que articulan ciencia, conocimientos ancestrales y derechos territoriales. Se concluye que la actuación de la COICA no solo fortalece la gobernanza climática global desde una perspectiva plural e intercultural, sino que también desafía los marcos tradicionales de gestión ambiental al proponer una concepción del territorio como base de la vida, contribuyendo a la construcción de alternativas indígenas frente a la crisis climática contemporánea.esopenAccesspovos indígenasAmazôniacrise climáticagovernança global“Amazonía por la vida: protejamos el 80% al 2025”, aproximaciones a las estrategias y acciones de la COICA