Larrocha Braga, Alejandro2025-04-112025-04-112025-04-11https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9058Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial para a obtenção de título de bacharel em História - América Latina.Com base no conceito de representação de Roger Chartier e nos procedimentos metodológicos da pesquisa com imprensa destacados por Tânia Regina de Luca, o objetivo deste trabalho é analisar o discurso anticomunista presente nas coberturas do jornal O Globo em relação à Coreia do Norte, com ênfase nos seis testes nucleares realizados entre 2006 e 2017. Para contextualizar essa análise, também será considerado o período da Guerra da Coreia (1950-1953), permitindo um panorama histórico da cobertura. A justificativa está embasada por sua relevância geopolítica e por representarem momentos em que a Coréia do Norte ocupou um lugar de destaque na mídia internacional. A metodologia adotada neste estudo combina revisão bibliográfica e análise comparativa. A análise proposta busca identificar as permanências nas representações construídas pelo jornal ao longo desses períodos, evidenciando como o discurso anticomunista se adaptou às transformações do contexto global. A conclusão demonstrada neste estudo traz a reflexão que o discurso anticomunista do Jornal O Globo em relação à Coréia do Norte não apenas reflete um alinhamento ideológico com os interesses do Ocidente liberal, mas também contribui para a perpetuação de representações estereotipadas e simplificadas do país. A análise comparativa entre a Guerra da Coréia e a Crise Nuclear revela tanto as continuidades quanto as transformações desse discurso, destacando o papel da mídia na construção de narrativas geopolíticas e na legitimação de determinadas visões de mundo. Desta forma esta pesquisa abriu caminhos para uma compreensão mais crítica e contextualizada da cobertura midiática sobre a Coréia do Norte, bem como para uma reflexão mais ampla sobre as relações entre mídia, poder e ideologia. Resumen A partir del concepto de representación de Roger Chartier y de los procedimientos metodológicos de investigación de prensa destacados por Tânia Regina de Luca, el objetivo de este trabajo es analizar el discurso anticomunista presente en la cobertura del periódico O Globo en relación a Corea del Norte, con énfasis en las seis pruebas nucleares realizadas entre 2006 y 2017. Para contextualizar este análisis, también se considerará el período de la Guerra de Corea (1950-1953), permitiendo un panorama histórico de la cobertura. La justificación se basa en su relevancia geopolítica y porque representan momentos en los que Corea del Norte ocupó un lugar destacado en los medios internacionales. La metodología adoptada en este estudio combina la revisión bibliográfica y el análisis comparativo. El análisis propuesto busca identificar las continuidades en las representaciones construidas por el periódico a lo largo de estos períodos, destacando cómo el discurso anticomunista se adaptó a las transformaciones del contexto global. La conclusión demostrada en este estudio lleva a la reflexión de que el discurso anticomunista del periódico O Globo en relación a Corea del Norte no sólo refleja un alineamiento ideológico con los intereses del Occidente liberal, sino que también contribuye a la perpetuación de representaciones estereotipadas y simplificadas del país. El análisis comparativo entre la Guerra de Corea y la Crisis Nuclear revela tanto las continuidades como las transformaciones de este discurso, destacando el papel de los medios de comunicación en la construcción de narrativas geopolíticas y en la legitimación de ciertas visiones del mundo. De este modo, esta investigación abrió el camino para una comprensión más crítica y contextualizada de la cobertura mediática de Corea del Norte, así como para una reflexión más amplia sobre las relaciones entre medios, poder e ideología.ptopenAccessCoreia do Nortearmas nucleares - testesimprensaComunismoA Coréia popular nas páginas do O Globo: da guerra armada aos meios de comunicação (1950-1953) (2006-2017)Article