Abrantes, Fernanda Arruda2017-08-112017-08-112016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2209IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Baseandonos no conceito de bilinguajamento proposto pelo teórico argentino Walter Mignolo (2003), pretendemos analisar de que maneira a escrita em portunhol reatualiza noções estanques das políticas sociolinguísticas que excluem a mescla e ignoram as diferenças. A partir de um estudo comparativo da escrita em spanglish produzida pela escritora texana Gloria Anzaldúa com a escrita em portunhol praticada pelos poetas Fabián Severo e Douglas Diegues, sugerimos que as variedades linguísticas propostas devem ser valorizadas, uma vez que, mais que um simples exercício estético- linguístico, a escrita nas línguas híbridas constitui a forma como os moradores das fronteiras se expressam e se identificam como sujeitos fronteiriços, além de conformarem um território simbólico de utilização dessas línguas, problematizando o conceito de nação e discurso hegemônicos (TORRES, 1996). Através da produção literária em línguas híbridas e das práticas de bilinguajamento, esses escritores permitem entrever seu “estilo de vida entre línguas, um processo dialógico, ético, estético e político de transformação social” (MIGNOLO, 2003, p. 359).poropenAccessBilinguajamentoFronteiras linguísticas e espaciaisBilinguajamento: experiências entre fronteiras linguísticas e espaciaisconferenceObject