Peres, Warleson2017-09-202017-09-202016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2479IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016O objetivo desta comunicação é apresentar considerações acerca do espaço liminar, uma fronteira constituída como território de coexistência de línguas justapostas para estabelecer a interação entre seus habitantes. A fronteira configurase como um espaço em construção, onde línguas e culturas se hibridizam, moldando um novo imaginário sociocultural. Desse modo, pretendese relacionála com Babel, sob a perspectiva de Paul Zumthor (1998) e Jacqueline AmatiMehler et al (2005), a fim de demonstrar como a pluralidade de línguas e de vozes estão presentes no Portunhol Selvagem de Douglas Diegues. Essa linguagem poética mescla Português, Espanhol, Guarani, entre palavras de tantas outras culturas, estabelecendo uma identidade cultural, sem, entretanto, buscar institucionalizar essas duas línguas imperiais e nacionais. O poeta, ao criar uma língua original para construção de sua obra e utilizála em suas comunicações orais e entrevistas, não pode ignorar o quanto isso está relacionado à construção do seu espaço biográfico (ARFUCH, 2010). Assim, ao promover esse bilinguajamento (MIGNOLO, 2003), Diegues confirma que realmente faz da fronteira “o não lugar da liberdade de sua linguagem”poropenAccessDouglas Diegues - poeta brasileiroA fronteira: o entrelugar da poética de Douglas DieguesconferenceObject