Medel Loyola, Germain Antonio2025-10-312025-10-312025-10-31https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9403Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino- Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Relações Internacionais e Integração.A presente pesquisa busca analisar o impacto dos Tratados de Livre Comércio (TLCs) entre o Chile e dois de seus principais parceiros comerciais e potências mundiais: os Estados Unidos e a china, com especial enfoque nas relações bilaterais Chile-EEUU, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento da indústria manufatureira nacional. O objetivo geral propõe avaliar como esses acordos afetaram a diversificação produtiva, destacando a dependência do cobre e a falta de consolidação da manufatura de alto valor agregado. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa adota uma abordagem mista (qualitativa e quantitativa), cujo processo analítico fundamenta-se nas teorias críticas da economia política latino-americana. Para isso, foi necessária uma revisão bibliográfica e documental que permitiu analisar os dados e contrastá-los com as categorias analíticas da teoria crítica latino-americana, como a “dependência”. A revisão documental baseou-se na compilação de dados oriundos de fontes oficiais de exportações (Banco Central do Chile, OMC, Banco Mundial, CEPAL), relacionados às importações e à evolução das empresas manufatureiras. Paralelamente, realizou-se uma revisão bibliográfica com perspectiva histórica, fundamentada na metodologia da economia política internacional com enfoque crítico, a qual possibilita a análise dos dados quantitativos à luz da ascensão da china como potência hegemônica e das disputas interimperialistas pelo acesso a recursos vitais para a manutenção de seus modelos econômicos e das sociedades. Os resultados demonstram que, apesar do aumento equilibrado das exportações com esses parceiros comerciais, as indústrias manufatureiras chilenas não apresentam uma melhoria significativa e sustentável no que se refere às exportações, mantendo-se a tendência à produção e exportação de bens de menor complexidade. Isso favorece a dependência econômica e posiciona estrategicamente o país dentro das disputas interimperialistas entre china e Estados Unidos. A diferença evidente entre ambos os tratados está no fato de que o acordo com a china promoveu a chegada e o crescimento do setor manufatureiro com alto conteúdo tecnológico e custos mais competitivos, iniciando um processo de substituição da produção local. Observou-se um acompanhamento institucional efetivo para o setor, ao passo que se identificou uma carência de políticas de inovação, tecnologia e desenvolvimento produtivo manufatureiro. Também foi possível perceber uma priorização na continuidade da exportação de cobre como principal produto, o que revela a ausência de uma estratégia voltada para sua futura substituição ou diversificação. Em conclusão, tais tratados contribuíram para o fortalecimento da economia nacional, mas evidenciam vulnerabilidades estruturais, como a dependência de produtos primários e a falta de políticas industriais ativas voltadas ao fortalecimento e desenvolvimento da manufatura nacional, sobretudo diante da concorrência com economias como a chinesa. Resumen La presente investigación busca analizar el impacto de los Tratados de Libre Comercio (TLC) entre chile y dos de sus principales socios comerciales y a la vez potencias mundiales Estados Unidos y China con especial enfoque en las relaciones bilaterales Chile-China, especialmente lo relacionado con el desenvolvimiento de la industria manufacturera nacional. El objetivo general se propone evaluar cómo estos acuerdos han afectado la diversificación productiva, favoreciendo la dependencia a la monoproducción del cobre evidenciando deficiencia para la consolidación una estructura manufacturera diversificada y de alto valor agregado. Desde el punto de vista metodológico la investigación tiene un enfoque mixto (cuali-cuantitativo) cuyo análisis se fundamenta en las teorías críticas de la economía política latinoamericana. Para esto, fue necesario una revisión bibliográfica y documental que permitió analizar los datos y contrastarlos frente a las categorías de análisis de la teoría crítica latinoamericana como la “dependencia”. La revisión documental se basó en la compilación de datos de fuentes oficiales de exportaciones (Banco Central de Chile, OMC, BM, CEPAL), relacionadas a importaciones y evolución de empresas manufactureras. Por otra parte, se realizó una revisión bibliográfica con perspectiva histórico, fundamentada en la metodología de la economía política internacional con perspectiva crítica, la cual permite analizar los datos cuantitativos a la luz del surgimiento de china como potencia hegemónica y las luchas interimperialistas por acceder a los recursos vitales para la manutención de su modelo económico y las sociedades. Los resultados muestran que, a pesar del aumento equilibrado de las exportaciones con estos socios comerciales, las industrias manufactureras no presentan una mejora notable y sostenible para las exportaciones chilenas, manteniendo la inclinación a la producción y exportación de productos de menor complejidad, favoreciendo la dependencia económica y fluctuando estratégicamente dentro de las disputas interimperialistas entre china y Estados Unidos. La diferencia clara entre ambos tratados es que el con China promovió la llegada y aumento de la manufactura con alto contenido tecnológico y mejores costos, comenzando a desplazar la producción local. Se identificó un acompañamiento institucional efectivo para el sector y una carencia en las políticas de innovación, tecnología y desarrollo productivo manufacturero. También se visualizó una priorización en la continuidad del cobre como principal producto exportado, lo que denota una falta de estrategia para la sustitución futura o diversificación. En conclusión, estos tratados fortalecieron la economía nacional, pero resalta las vulnerabilidades como la dependencia de productos primarios y la falta de políticas industriales activas para el fortalecimiento y desarrollo de la manufactura nacional, aún más en la competencia con economías como la china.esopenAccesstratados comerciaislivre-comércioEstados UnidosChileAnálisis del impacto de los TLCS para el desarrollo manufacturero chileno: una visión crítica de la disputa hegemónica entre Estados Unidos y China