Bezerra, Mara Gonzalez2017-09-132017-09-132016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2342IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Este trabalho propõe, a partir de excertos selecionados da peça teatral Amor es más laberinto (1689), de Sor Juana Inés de la Cruz (1651 1695) e Juan de Guevara (1654 1692), a tradução, seguida de comentários, de alguns casos de antíteses, figura retórica bastante presente na obra. A peça, que é considerada como profana por parte da crítica literária (PAZ, 1990), remete ao fio de Ariadne e ao Minotauro de Creta, e também em seu enredo estão o amor, a vingança e a gratidão, sentimentos que se contradizem e que perpassam a peça, com os característicos elementos de cavalaria. A discussão abrange o trabalho de traduzir alguns casos selecionados de antíteses para o português na variante do Brasil, uma das figuras retóricas largamente utilizada pelos escritores barrocos do Século de Ouro espanhol, como Quevedo e Lope de Vega. Esta é a única obra escrita em parceria por Sor Juana e foi encenada para a corte mexicana com o objetivo de despedir um vicerei e saudar o entrante. O trabalho realiza uma pesquisa prévia sobre os aspectos literários próprios do Século de Ouro espanhol, comenta as características peculiares e também destaca a utilização dos recursos estilísticos característicos de um discurso retórico. A linguagem, a cultura e a história, e a encenação, entre outros aspectos, tornam a tradução um ato multidisciplinar, ancoradas nas teorias de Berman (2013); Lausberg (2004)poropenAccessSor Juana Inés de la Cruz - escritora mexicano-espanholA tradução de antíteses na peça teatral Amor es más laberinto de autoria de Sor Juana Inés de la Cruz e Juan de GuevaraconferenceObject