Rivera, Cristian Alejandro Bulla2025-08-202025-08-202025-08-20https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9252Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil de Infraestrutura.A conservação de pontes e viadutos, denominadas Obras de Arte Especiais (OAE), é essencial para a segurança da infraestrutura logística de transporte, especialmente diante do envelhecimento e da degradação dos materiais estruturais. No Brasil, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) utiliza o Sistema de Gerenciamento de Obras de Arte Especiais (SGO) para registrar inspeções e classificar as OAE em cinco níveis de deterioração: crítica (1), problemática (2), potencialmente problemática (3), sem problemas importantes (4) e sem problemas (5). No entanto, a metodologia do SGO tem limitações na priorização de intervenções. Este trabalho teve como objetivo analisar e comparar a eficiência de quatro metodologias de inspeção: Método SGO, o método da norma brasileira NBR 9452 (ABNT, 2019), o método de cálculo do Grau de Deterioração da Estrutura, desenvolvido na Universidade de Brasília (GDE/UnB), e o Método ZAG/COST, utilizado pelo Instituto Esloveno de Engenharia (ZAG) para a classificação de OAE na União Europeia, conforme relatório técnico COST 345 (2007). Foram avaliadas cinco OAE classificadas como críticas (nível 1) pelo SGO a partir de relatórios de inspeções armazenadas no SGO. Os resultados mostram que o método GDE/UnB se destaca por sua precisão, praticidade e capacidade de priorizar OAE com base em critérios bem definidos, mesmo dentro de um mesmo nível de deterioração. Em contraste, a NBR 9452:2019 e o método SGO apresentam limitações relevantes, como baixa capacidade de priorização e critérios pouco eficientes. O método ZAG/COST, embora mais detalhado, é prejudicado pela subjetividade. Conclui-se que a adoção de metodologias mais modernas, como o GDE/UnB, é fundamental para uma gestão mais eficaz e segura das OAE.viopenAccessinfraestruturapontesdeterioraçãometodologias