Leite, Verônica Gomes Olegário2017-09-202017-09-202016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2474IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016O Peru viveu entre os anos de 1980 e 2000 um Conflito Armado Interno que vitimou mais de 70 mil pessoas e deixou milhares de desaparecidos. Mesmo que a região Andina tenha sido a mais atingida por esse Conflito, a maioria das produções artístico literárias nacionalmente conhecidas são aquelas feitas por peruanos que viviam em outras regiões do país, em especial na capital Lima. Esse trabalho defende que o fato da memória de violência vivida pelos moradores dos Andes não ter recebido visibilidade no país se deve a dois fatores principais: O primeiro é o silenciamento perpetrado pelo Estado em relação à região Andina e o segundo é o fato de muitos moradores dessa região não dominarem a escrita em espanhol. Portanto, a maioria de suas memórias de violência foram registradas na língua autóctone quéchua e nas artes tradicionais desenvolvidas por eles. Nesse sentido, serão apresentadas aqui duas dessas manifestações artísticas e uma manifestação literária, são elas: as Tablas de Sarhua, as Arpilleras e os Huainos. Além disso, será apresentada uma discussão acerca da tradução e adaptação dessas manifestações para o espanholporopenAccessLiteratura Andina - estudoPerúA representação da memória de violência nas artes e na literatura andina peruanaconferenceObject