Gonzales, Elisa Pereira2025-08-252025-08-252025-08-25https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9266Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.Este trabalho analisa criticamente as políticas habitacionais brasileiras a partir do estudo do bairro Cidade Nova I, em Foz do Iguaçu, implantado nos anos 1997 como resultado de um processo de remoção forçada. A pesquisa, desenvolvida em múltiplas escalas — territorial, urbanística e arquitetônica —, revela que a produção da habitação de interesse social tem sido guiada por lógicas de mercado, desarticulação institucional e ausência de sensibilidade às realidades locais. Por meio de revisão teórica, análise documental, observações e entrevistas, evidenciou-se que o bairro reproduz desigualdades históricas ao reforçar a segregação socioespacial por meio da localização periférica e da infraestrutura precária. Ao mesmo tempo, os moradores transformam e ressignificam o território através de práticas cotidianas, adaptações construtivas e redes de apoio, denunciando as limitações das políticas habitacionais e apontando a urgência de uma abordagem urbana mais justa, participativa e comprometida com o direito à permanência. Resumen Este trabajo analiza críticamente las políticas habitacionales brasileñas a partir del estudio del barrio Cidade Nova I, en Foz do Iguaçu, implantado en la década de 1997 como resultado de un proceso de reasentamiento forzado. La investigación, desarrollada en múltiples escalas — territorial, urbanística y arquitectónica —, revela que la producción de vivienda de interés social ha estado guiada por lógicas de mercado, desarticulación institucional y falta de sensibilidad hacia las realidades locales. A través de revisión teórica, análisis documental, observaciones e entrevistas, se evidenció que el barrio reproduce desigualdades históricas al reforzar la segregación socioespacial mediante su localización periférica y precariedad en la infraestructura. Al mismo tiempo, los habitantes transforman y resignifican el territorio mediante prácticas cotidianas, adaptaciones constructivas y redes de apoyo, denunciando las limitaciones de las políticas habitacionales y señalando la urgencia de un enfoque urbano más justo, participativo y comprometido con el derecho a permanecer.openAccesshabitação socialconstruçãoplanejamento urbanopolíticas públicasCidade Nova I, velhos dilemas: habitar à margem do planejamento