Perin, Rodrigo Lenharo2024-05-062024-05-062024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8016Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Filosofia – Licenciatura.Com o advento da globalização, a invasão europeia em Abya Yala trouxe muitos eventos catastróficos para o povo que vivia e vive nesta região. Dentre estes eventos catastróficos se tem o engendramento opressor de uma cultura dominante em meio aos povos originários de cada região colonizada, além de uma herança deixada mesmo depois das independências dos países colonizados. Colonialidade é o nome que se dá para estas heranças, e esta colonialidade pode ser vista, nos dias atuais, sob três aspectos, ou seja, pode ser entendida pela perspectiva do poder (política), do saber (epistemologia) e do ser (ontologia). Entretanto, há uma problemática praticamente intrínseca à colonialidade, pois esta pode se mostrar sob a perspectiva econômica também. Desta maneira, o seguinte texto busca fomentar uma discussão latino-americanista que leve em consideração um marxismo adaptado a América latina como fonte metodológica para se enxergar uma realidade mais concreta e próxima das minuciosidades do colonizado. Esta intersecção se mostra importante, pois a américa latina precisa de uma práxis revolucionária que auxilie na emancipação do colonizado. Para se chegar a esta discussão como resultado, o texto toma os escritos de Marx & Engels conhecido como A Ideologia Alemã como norteadores para se entender a questão da ideologia dominante, bem como para se chegar a formação de uma consciência de classe através do materialismo histórico-dialético. Depois disso, o texto faz uma síntese de algumas passagens de Mariátegui para entender em qual contexto peruano o marxismo adentrou na américa latina. Posteriormente a isso, entender a criação e a discussão do grupo Modernidade/Colonialidade se faz necessária para que se idealize o conceito de colonialidade nas suas três esferas. No último capítulo, o texto aborda a crítica de Maldonado-Torres à Heidegger para que seja possível compreender o conceito de colonialidade do ser. Na conclusão, o autor aborda a intersecção do marxismo com as teorias da colonialidade como uma possível ponte de conhecimentos para uma práxis revolucionária que leve o colonizado rumo à emancipação.viopenAccessAmérica-latinacolonialidadesubjetividadeideologiaA subjetividade latino americana como um engendramento ideológico da colonização.