Viana, Kelvinson FernandesScaschinski, Juliana de Souza2023-11-072023-11-072023https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7677Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Biotecnologia.O microagulhamento é um procedimento minimamente invasivo que utiliza microagulhas para perfurar a pele, promovendo a produção de colágeno e a administração de terapias. O peeling químico, um método mais antigo, envolve a remoção controlada da camada superficial da pele para promover a renovação. A terapia combina diferentes técnicas para melhorar a aparência da pele. Procedimentos minimamente invasivos visam melhorar a pele e remodelar cicatrizes sem afetar a epiderme. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão crítica da literatura sobre o uso combinado de microagulhamento e peelings químicos para tratar problemas de pele. Ele se concentra em artigos de teste clínico em inglês que empregam essa combinação em humanos, avaliando a profundidade da inserção das microagulhas, classificação dos peelings, tipos de problemas de pele tratados e protocolos mais eficazes e seguros. O estudo também sintetiza dados publicados, destacando sua relevância e identificando lacunas na literatura. Neste estudo, uma análise narrativa examinou artigos sobre as técnicas de "peeling" e "microneedling" publicados entre fevereiro e março de 2023 no PubMed. Setenta e oito artigos foram recuperados e 15 foram selecionados inicialmente com base em critérios que incluíam estudos clínicos em humanos, publicados em inglês e que combinaram ambas as técnicas na mesma sessão. Após a análise completa, 14 artigos foram abordados na seção de resultados, onde foram contextualizados e interpretados. Estes artigos investigaram diversas técnicas dermatológicas para tratar problemas de pele, com foco em acne, rejuvenecimento, melasma, olheiras e estrias. Diversos tipos de peelings químicos foram utilizados com ácido tricloroacético e ácido glicólico sendo os mais comuns, e em diferentes concentrações. Além disso, outras substâncias, como Jessner, ácido carbólico, ferúlico e retinol, foram abordadas. Os resultados sugerem que a combinação de técnicas é geralmente mais eficaz do que tratamentos isolados, principalmente no que diz respeito à textura da pele e espessura da epiderme. No entanto, a intensidade das melhorias variou entre os estudos. A combinação mostrou eficácia no tratamento de rugas e flacidez, com a necessidade de menos sessões. No caso de estrias e envelhecimento da pele, a combinação de microagulhamento e peeling resultou em melhorias notáveis na textura, elasticidade e hidratação da pele. Alguns estudos não identificaram uma diferença significativa entre tratamentos combinados e isolados. No entanto, a maioria dos estudos sugere que a sinergia entre microagulhamento e peelings químicos é eficaz, estimulando a produção de colágeno, melhorando a permeabilidade da pele e promovendo a renovação celular. Embora os resultados sejam promissores, os estudos clínicos ainda são limitados por amostras pequenas e metodologias variáveis. São necessários estudos adicionais com amostras mais representativas para validar completamente essas abordagens terapêuticas inovadoras, que podem ser benéficas para problemas de pele comuns.poropenAccessmicroagulhamentopeeling químicoacnetratamento combinadoácido tricloroacéticobachelorThesis