Arisi, Bárbara MaisonnaveSampaio, Juliano Casimiro de CamargoSimão, Marina Fazzio2017-10-232017-10-232017-10-19SIMÃO, Marina Fazzio. Entre o corpo cotidiano e o corpo cênico: uma perspectiva pós-colonial. 2017. p. 134. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos. Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2017https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2737Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestra em Estudos Latino-Americanos. Orientador: Prof.a Dr.a Barbara Maisonnave Arisi e Co-orientador: Prof. Dr. Juliano Casimiro de Camargo SampaioEsta pesquisa se desenvolve por meio do diálogo entre as artes cênicas, antropologia e filosofia e pretende responder à questão: o processo artístico pode ser entendido como meio de descolonização ou descolonialidade do corpo cotidiano? O debate proposto aborda os estados de corpo cotidiano e de corpo cênico. Os aspectos ligados ao corpo e suas convenções são pensados a partir das perspectivas de Greiner e Katz (2005) e Foucalt (1987). Procuro mostrar como podemos compreender o corpo como um corpo colonizado, em diálogo com a produção dos autores pós-coloniais Mignolo (2005) e Quijano (2005) e seus respectivos conceitos de descolonialidade e descolonização. Realizo uma aproximação desses conceitos com as teorias das artes cênicas com foco no corpo cênico. A discussão proposta se dá entre as teorias pós-coloniais e as do teatro de Barba (2012) e de Casimiro (2011) em relação ao corpo em estado de representação. Deste modo, busco compreender como os processos conduzidos pelos diretores citados podem (ou não) auxiliar na percepção de um corpo colonizado e descobrir se seus processos levam (ou não) à descolonização ou descolonialidade dos corpos cotidianos. Partindo da minha experiência como docente em teatro, reflito sobre os conceitos propostos por esses autores póscoloniais na prática artistico-pedagógica, a fim de pensar sobre minha prática como uma abordagem (des)colonial/colonizadora e sobre a possibilidade de um corpo mais consciente de seus automatismos.La presente investigación se desarrolla por medio del diálogo entre las artes escénicas, la antropología y la filosofía, con el objetivo de responder el siguiente cuestionamientos: ¿el proceso artístico puede ser entendido como medio de descolonización o descolonialidad del cuerpo cotidiano? El debate propuesto aborda los estados del cuerpo cotidiano y del cuerpo escénico. Los aspectos relacionados al cuerpo y sus convenciones son pensados desde las perspectivas de Greiner e Katz (2005), y Foucalt (1987). Busco mostrar cómo podemos comprender el cuerpo como un cuerpo colonizado, teniendo como base la producción de los autores poscoloniales Mignolo (2005) y Quijano (2005) y sus respectivos conceptos de descolonialidad y descolonización. Realizo una aproximación de dichos conceptos con las teorías de las artes escénicas en referencia al cuerpo escénico. La discusión propuesta ocurre entre las teorías poscoloniales y las del teatro de Barba (2012) y de Casimiro (2011), en relación al cuerpo en estado de representación. De esta manera, busco comprender cómo los procesos llevados a cabo por los directores citados pueden (o no) auxiliar en la percepción de un cuerpo colonizado y descubrir si sus procesos llevan (o no) a la descolonización o descolonialidad de los cuerpos cotidianos. Partiendo de mi experiencia como docente en teatro, reflexiono sobre los conceptos propuestos por estos autores poscoloniales en la práctica artístico- pedagógica, con la finalidad de pensar sobre mi práctica como un abordaje (des)colonial/colonizadora y sobre la posibilidad de un cuerpo más consciente de sus automatismosporopenAccessTeatro - corpoDescolonialidadePrática pedagógicaEntre o corpo cotidiano e o corpo cênico: uma perspectiva pós-colonialmasterThesis