Santos, Mariana Boelter dos2024-11-122024-11-122024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8666Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil de Infraestrutura.O uso de ferramentas de geoprocessamento em conjunto com análises geotécnicas permite o desenvolvimento de mapas de suscetibilidade à ocorrência de processos gravitacionais de massa. Este estudo foi realizado na região de Mirave, Peru, local onde ocorreram corridas de detritos em 2015 e 2019. A pesquisa sobre as características geomorfológicas é fundamental para identificar pontos suscetíveis ao início dos movimentos de massa e pode evitar danos estruturais e tragédias humanas. Dentre os processos gravitacionais de massa, destaca-se o fenômeno de corrida de detritos, por apresentar consequências mais catastróficas se comparado aos outros movimentos de massa. Isso se deve a característica do material constituinte ser semelhante a um líquido viscoso e, como consequência, apresenta comportamento hidrodinâmico. Foram confeccionados os mapas da área estudada a partir do processamento do modelo digital de elevação Copernicus WorldDEM-30 e dados geomorfológicos da região de interesse, no software de geoprocessamento QGIS. Com a utilização de técnicas de geoprocessamento foi possível delimitar a bacia de drenagem em que a região de estudo está inserida, e os mapas temáticos que caracterizam a região. Depois disso, considerando o comportamento dos processos de gravitação de massa, foi aplicada a metodologia AHP (Analytic Hierarchy Process) para ponderar os pesos de cada mapa temático no mapa de suscetibilidade final, permitindo uma análise mais precisa e integrada. A partir dos resultados do estudo, observou-se a forte influência da geologia, elevação e declividade do terreno na suscetibilidade ao início da corrida de detritos. Por fim, ao comparar o mapa gerado com cicatrizes deixadas pelo último evento de corrida de detritos de 2019, verificou-se que essas cicatrizes estão localizadas em áreas de maior suscetibilidade.viopenAccesscorrida de detritosgeoprocessamentomapeamento.Mapeamento de áreas suscetíveis ao início de corrida de detritos usando técnicas de geoprocessamento – caso de Mirave, Peru.