Paraquett, Marcia2017-09-132017-09-132016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2344IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Cada vez mais as pesquisas desenvolvidas na Linguística Aplicada ganham visibilidade no cenário acadêmico das universidades públicas brasileiras, abrindose para temas relevantes e comprometidos com problemas sóciopolíticos da atualidade. No entanto, pareceme que ainda precisamos discutir, minimamente, duas questões: o lugar de fala dos sujeitos pesquisadores e os modelos de produção acadêmica que estamos privilegiando. É evidente que não se pode generalizar nenhum tipo de afirmação, mas partindo da experiência que vivo como orientadora de pesquisas ou participante de bancas de conclusão de trabalhos, seja como membro interno ou externo, os modelos de pesquisa e sua forma de produção textual precisam ser revistos. Essa experiência me legitima a provocar algumas reflexões que nos levem a rever o lugar que ocupamos como orientador(a)es e orientand(a)os na produção de teses e dissertações. Em particular, gostaria de discutir três aspectos: o nosso lugar de fala, o corpo/estrutura das teses e a relação de poder entre as vozes autorais. Minha proposta, portanto, não passa do convite a uma reflexão sobre nossos papéis na produção de pesquisas acadêmicas em contexto universitário, buscando encontrar novos caminhos que nos retirem de modelos cada vez mais inflexíveis, para reconhecer o fazer científico como uma prática inerente ao processo de formação acadêmica, pela qual passam o(a)s estudantes de Pósgraduação. A discussão será apoiada por algumas referências, entre as quais: ESTEBAN (2010); OSLENDER (2008); SPIVAK (2014); TELLES (2002); WALSH (2009) e WOODWARD (2000)poropenAccessLinguística aplicadaOs sujeitos pesquisadores na Linguística AplicadaconferenceObject