Monfardini, Rodrigo DelpupoSociedade Brasileira de Economia Política (SEP)Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)2019-03-012019-03-012015-05ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA E POLÍTICA, 20, 2015, Foz do Iguaçu - PR. Caderno de Resumos... Foz do Iguaçu: SEP, 2015ISSN 2177-8345https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/4741XX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015O objetivo deste trabalho é defender a hipótese de que o procedimento de análise adotado em O Capital pode ser descrito pelo que o pensador húngaro György Lukács chama de crítica ontológica. Como a crítica ontológica se caracteriza por colocar como momento prioritário não a crítica de distorções ou incorreções lógico-gnosiológicas de uma teoria, mas a crítica das bases ontológicas dessas distorções, tal procedimento crítico só se justifi ca se forem identifi cados mecanismos reais que gerem essas distorções. Portanto, para cumprir o objetivo principal de provar a primazia da crítica ontológica em O Capital, é necessário cumprir o objetivo secundário de demonstrar que nessa obra é afi rmada a existência de um mecanismo social que gera distorções nas teorias, mecanismo que Marx chama de fetichismo. Em síntese, neste trabalho defendemos que, ao afi rmar-se a existência do fetichismo, uma exigência é um procedimento analítico que leve em consideração essa característica. Esse procedimento é chamado por Lukács de crítica ontológica, e está presente em O CapitalporopenAccessEconomia PolíticaMetodologiaHistória do Pensamento EconômicoO capital e a crítica ontológicaconferenceObject