Silva, Emanuely Gestal da2024-11-042024-11-042024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8620Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Relações Internacionais da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestra em Relações Internacionais.Com a pandemia do coronavírus instalada globalmente em março de 2020, vários países iniciaram a corrida pela produção e distribuição de vacinas contra a COVID-19. Dentre estes países, esteve Cuba, responsável por cinco imunizantes de fabricação nacional. Tudo isto, realizado durante um período de endurecimento das sanções econômicas estadunidenses e com mudanças no sistema internacional, causadas pela crise sanitária. Apesar disso, a experiência que Cuba possui na área da saúde e na produção de vacinas é vasta. Isto propiciou a vacinação em massa do povo cubano, que no final de 2023 já contava com o esquema vacinal completo em quase 100% da sua população. O presente trabalho analisou esse êxito do governo cubano, tendo em vista o bloqueio econômico que o país sofreu e sofre por mais de sessenta anos, e, além disso, com todos os obstáculos impostos pela própria pandemia. Além disso, trouxe à tona a questão da integração regional como uma ferramenta para a superação da dependência latino- americana, através da cooperação entre os Estados na área de saúde.viopenAccessrelações internacionaispandemiaCubageopolítica.Mais que uma vacina, um país: as vacinas cubanas contra a COVID-19 em meio ao bloqueio econômico internacional.