Lopes, Renata Defante2024-09-132024-09-132024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8501Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestra em Políticas Públicas e Desenvolvimento.Planejar a atuação da administração pública na área da saúde é algo complexo, pois toda atuação sobre os problemas de saúde da população é estruturada a partir do Sistema Único de Saúde (SUS). O planejamento estratégico é fundamental, permitindo projeções e considerando cenários alternativos para melhorar a vigilância em saúde. Nos últimos anos, a taxa de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias tem sido elevada, destacando a importância da vigilância em saúde para orientar a população em ações de controle e prevenção de doenças e seus agravos. O conceito de Saúde Única, que une a saúde humana, animal e ambiental de forma indissociável, requer um esforço colaborativo multidisciplinar em diversos níveis para otimizar recursos de forma estratégica. A falta de integração dos dados obtidos pelos programas de saúde dificulta a gestão de riscos e o aproveitamento eficiente de recursos, incluindo profissionais. Portanto, o objetivo desta pesquisa focou em descrever e analisar o modelo de Planejamento Estratégico Situacional (PES) adotado na implantação do modelo de Vigilância Integrada que integrou os serviços dos Agentes de Combate às Endemias, que atuam como mediadores na área da saúde sendo muitas vezes o principal acesso da comunidade ao serviço público no que tange os programas de saúde, qualidade de vida e prevenção de doenças, melhorando o fluxo de atendimento à vigilância ambiental entre os anos de 2009 a 2021. Este estudo de caso aplicou a metodologia de triangulação devido à natureza qualitativa e quantitativa, além de realizar análise documental para obtenção de dados. Os resultados foram analisados comparando os períodos anteriores e posteriores a implantação do PES através do test t, que demostrou que houve diferença significativa na realização de serviços específicos dos programas. Desta forma, conclui-se que com a visão integrada com análise de múltiplos indicadores de risco para os programas de saúde torna-se possível a otimização no serviço a ser desenvolvido. A pesquisa aprimorou a gestão da saúde pública municipal e incentivou uma abordagem integrada para enfrentar os desafios de saúde na região, contribuindo para uma melhoria significativa no cuidado com a saúde da população e do ambiente.viopenAccessPolítica públicasGestão em saúdeSaúde Integrada.Planejamento Estratégico Situacional (PES) como ferramenta para implementação de uma política de saúde única: experiência de um município em região de fronteira trinacional.