Perea Lemos, Kiara Crisstell2024-05-222024-05-222024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8276Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Biotecnologia.A pele é o maior órgão do corpo humano, é uma camada que envolve nosso corpo que serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol, que é composta por raios UV, e calor. O excesso de exposição a luz do sol pode causar cancer de pele, que corresponde a 25-30% dos tumores malignos diagnosticados no Brasil. As plantas medicinais são usadas desde os primórdios da humanidade, devido à sua característica de sintetizar vários compostos químicos. Ao redor do mundo milhares de espécies são usadas na preparação de remédios que derivam de saberes populares ou tradicionais de cada país Um grupo de plantas que já pode ser considerada rotineira, devido a sua versatilidade são aquelas pertencentes ao gênero Aloe. Aloe vera já demonstrou sua efetividade em reduzir a porcentagem de radical DPPH, apresentando uma boa capacidade antioxidante, com isso mostrou-se um interesse nos estudos para avaliar sua ação frente à radiação UV. O objetivo do estudo foi avaliar a atividade fotoprotetora do extrato hidroalcóolico e metanólico de Aloe vera. Para proceder com a avaliação após coleta e processamento do material vegetal, foi realizado o preparo dos dois extratos. O modelo de teste selecionado são células da linhagem HBMEC e MIA PaCa, que foram cultivadas de acordo com o protocolo já estabelecido. A citotoxicidade do extrato, citotoxicidade da UV e a atividade fotoprotetora dos extratos foi avaliada mediante a viabilidade celular com o teste de MTT. O cálculo e determinação do FPS foi realizado com a leitura das absorbâncias com Espectrofotômetro UV-VIS dos extratos que mostraram efetivamente o efeito fotoprotetor. Com o estudo concluiu-se que ambos os extratos de Aloe vera não possuem um efeito citotóxico frente as células, a UV irradiada a partir dos 13 minutos é capaz de reduzir em até 35% a viabilidade celular. Apenas o extrato hidroalcóolico na diluição de 25% apresentou um efeito fotoprotetor. Quando realizado a leitura da absorbância e os cálculos o extrato apresentou um FPS de 8, além de não apresentar degradação quando feita uma segunda leitura após irradiação de UV. Com os resultados obtidos, concluímos que pesquisas são fundamentais para o desenvolvimento de protetores solares eficientes e seguros a partir de substâncias naturais, promovendo a biodiversidade e o respeito ao conhecimento tradicional das plantas.viopenAccessRadiação UVAloe verafotoprotetorcultivo celularAvaliação do efeito fotoprotetor do extrato hidroalcóolico e metánolico de Aloe vera.Other