Montenegro, Gonzalo2024-05-312024-05-312017MONTENEGRO, G.. Cartas de amor. Dramatização deleuziana da relação entre Aristóteles e Marchant. In: Cíntia Vieira da Silva et alii. (Org.). Coleção XVII Encontro ANPOF (Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia). 1ed.São Paulo: ANPOF, 2017, v. , p. 200-217.978-85-88072-62-6https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8325Em um trabalho de 1985, intitulado “A m-mi amor”, o filósofo chileno Patricio Marchant reflete sobre o envio de cartas e sustenta que toda escrita é escrita de cartas de amor. Um gesto, aparentemente irrelevante, abre o texto: o autor afirma que a Metafísica de Aristóteles seria, também, uma carta de amor. Para Marchant toda carta é carta de amor porque nela se envia algo de nós para outrem. O envio determina o caráter amoroso da carta. Interessaria estabelecer, portanto, na Metafísica de Aristóteles o estatuto do envio. A obra não precisa falar em amor para ser considerada uma carta de amor. Assim, a questão não depende necessariamente de um conteúdo explícito, senão da forma em que a Metafísica de Aristóteles se oferece no envio. Aliás, nos interessa insinuar que o envio da metafísica envolve uma espécie de drama filosófico particular.viopenAccessCartas de amor. Dramatização deleuziana da relação entre Aristóteles e Marchant.Book chapter