Silva, RonaldoSouza, Angela Maria de2017-02-202017-02-202014-11-07https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1007Anais do III Encontro de Iniciação Científica da Unila - Sessão de Antropologia - 07/11/14 – 08h30 às 11h00 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 01 – Sala 03As estéticas culturais afro- latino-americanaa, precisamente o rap, o break e o grafite, que formam o Movimento hip hop, celebram, a partir do encontro de imigrantes afro- latino-americanos na década de 1970 nos EUA, um fluxo de manifestações estéticas político-sociocultural, de resistência frente às práticas das violências urbanas. Autores como Arce (1995), Herschmann (1994), Rose (1994), Souza (2011) e Vianna (1995), demarcam que o Movimento hip hop, desenvolve-se no encontro dos jovens imigrantes afro- latino-americanos nas periferias dos EUA, na produção de culturais urbanas locais à medida que suas ações (re)significam suas matrizes coloniais. Os fluxos de transformações, econômicas, políticas, tecnológicas, sociais e culturais pós- Revolução Industrial, revelam dimensões de práticas e vivências locais destes jovens que espalham-se por toda a América Latina. As práticas estético-culturais afro- latino- americanas, precisamente o rap, que inicia-se na Jamaica e desenvolve-se como berço cultural nos EUA, e posteriormente na América Latina, redefine fronteiras significados e intersecções de trânsitos local-regionais na (re)configuração de fronteiras culturais e sociais preestabelecidas. Em toda a América Latina, o Movimento hip hop desenvolve- se no período pós-Ditadura Militar (1980) por influência do Movimento estadunidense. Para compreender as práticas estéticas do Movimento hip hop, utilizou-se o método etnográfico (GEERTZ, 2011) e conceitos sobre Cultura (GEERTZ, 2011), Identidade (HALL, 2011), Fluxo e Fronteira (HANNERZ, 1997). O exercício etnográfico possibilitou a aproximação com significados políticos, sociais e culturais das manifestações estético- musicais na cidade de Foz do Iguaçu e região, (Foz do Iguaçu – Brasil, Ciudad Del Este – Paraguai e Puerto Iguazú – Argentina). As entrevistas realizadas com grupos de rappers e a coleta de dados (imagens, músicas, vídeos, depoimentos) na busca das produções e relações de significados local-regionais, demarcam a militância juvenil na cidade de Foz do Iguaçu na med ida em que o tempo- espaço redefine por meio de uma fluidez as fronteiras espaciais, político-social e cultural à manifestação de ações estéticas afro-americanas político-culturais local- regionais. Agradecemos ao PIBIC-UNILA pela bolsa de iniciação científica concedida.poropenAccessAtores socioculturaisFronteiraRap (Música)Movimento Hip Hop: estetica Afro-Latino-Americana entre fronteirasconferenceObject