Nunes, Edimar Pereira2024-11-272024-11-272024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8694A Esporotricose é uma infecção fúngica subcutânea manifestada por nódulos que têm potencial para supurar ou formar úlceras. Esta condição, de evolução subaguda a crônica, atinge primordialmente humanos e animais, com destaque para os felinos. Os causadores da doença são fungos pertencentes ao complexo Sporothrix. No Brasil, a espécie mais predominante é a S. brasiliensis, vista como a mais patogênica dentre as identificadas. Esta espécie pode ser encontrada em solos, palhas, vegetais, espinhos e madeira. A esporotricose pode acometer o ser humano de ambos os sexos, de qualquer faixa etária ou raça, independentemente de fatores individuais predisponentes, inclusive a doença pode promover surtos familiares. O diagnóstico de esporotricose é baseado na combinação de suspeitas clínicas, informações epidemiológicas e resultados laboratoriais. Destaca-se que a menção de interação com gatos diagnosticados com esporotricose é um dado epidemiológico crucial. O método de referência para o diagnóstico da doença é a cultura e identificação do Sporothrix, que pode ser derivada da cultura de biópsias, aspirados de lesões ou outras amostras, como escarro, sangue, líquido sinovial e líquor. A partir de 28 de outubro de 2020, com a publicação da Resolução nº 88/CIB/SES, a esporotricose humana tornou-se uma doença de notificação obrigatória no âmbito estadual. Diante disso, o objetivo do presente relato de caso clínico foi descrever a abordagem na Atenção Primária em Saúde de Foz do Iguaçu do estado de Paraná de uma paciente de sexo feminio, de 73 anos de idade, com diagnostico de esporotricose por se tratar de um caso com período de acompanhamento do tratamento de pelo menos 3 meses.viopenAccessesporotricosedoença do jardineirodermatozoonosemicose zoonóticaRelato de caso: abordagem da Atenção Primária em Saúde (APS) ao paciente diagnosticado com esporotricose em uma UBS de Foz do Iguaçu-PR