Santos, Maria Eloisa Batista Pereira dos2025-08-012025-08-012025-08-01https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9165Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino- Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas – Economia, Integração e Desenvolvimento.O presente trabalho examina a crescente influência da China na América Latina, com foco nos impactos provocados pela Iniciativa Cinturão e Rota (BRI - Belt and Road Initiative em inglês). A pesquisa contextualiza o uso da geoeconomia como ferramenta de poder global, explorando como a China tem fortalecido suas relações econômicas e estratégicas com países latino-americanos. A partir de uma abordagem qualitativa e exploratória, o estudo examina como a BRI tem viabilizado investimentos em portos, ferrovias e energia, articulando acordos financeiros e diplomáticos com países da região. O Brasil é destacado como parceiro central, ainda que sem adesão formal à iniciativa, com projetos estratégicos ligados ao PAC e aos corredores interoceânicos. Por fim, são discutidos os desafios da dependência de exportações primárias, os riscos socioambientais em grandes obras e a necessidade de coordenação institucional. A análise também contrapõe a lógica global da BRI à antiga IIRSA, apontando para a importância de mecanismos que aliem integração física ao desenvolvimento sustentável e soberano. Resumen Este estudio examina la creciente influencia de China en América Latina, enfocándose en los impactos de la Iniciativa de la Franja y la Ruta (BRI). Se contextualiza el uso de la geoeconomía como una herramienta de poder global, explorando cómo China ha fortalecido sus vínculos económicos y estratégicos con los países latinoamericanos. Mediante un enfoque cualitativo y exploratorio, el trabajo analiza cómo la BRI ha facilitado inversiones en puertos, ferrocarriles y energía, articulando acuerdos financieros y diplomáticos en la región. Se destaca a Brasil como socio clave, aun sin haber formalizado su adhesión, gracias a los proyectos estratégicos vinculados al PAC y a los corredores interoceánicos. Finalmente, se abordan los desafíos derivados de la dependencia de exportaciones primarias, los riesgos socioambientales en obras de gran escala y la necesidad de una coordinación institucional efectiva. El análisis contrasta la lógica global de la BRI con la antigua IIRSA, subrayando la importancia de contar con mecanismos que vinculen la integración física con un desarrollo sustentable y soberano.viopenAccessgeoeconomiaChinaAmérica LatinaIniciativa Cinturão e Rota (BRI)A iniciativa cinturão e rota e a América Latina: a expansão da influência chinesa