Carvalho, Juliéverson Messias deBarros II, João Roberto de2017-02-202017-02-202014-11-07https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1090Anais do III Encontro de Iniciação Científica da Unila - Sessão de Ciência Política, Sociologia e Filosofia - 07/11/14 – 08h30 às 10h50 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 02 – Sala 02O presente trabalho resulta do projeto, “HABEMUS PAPAM ­ gubernamentalidad y poder pastoral en Michel Foucault”, cujo objetivo principal consistiu em analisar, a partir de encontros do grupo de estudos: pastorado cristão e subjetividade sujeitada em Michel Foucaut, o surgimento do que este autor denominou como “disciplinas” nas ordens monásticas e religiosas da Igreja Católica. Nos encontros, buscamos compreender as principais características do que Foucaut intitulou como “Poder pastoral”, comparando­o com o “Poder Disciplinar”, na modernidade. Desta proposta central, desenvolvemos o plano de trabalho, “Raça e Colonialidade do Ser a Descolonização Epistêmica”. O trabalho buscou delimitar a importância da ideia de raça na Descolonização epistêmica e como ela é apresentada na obra de Frantz Fanon. Buscamos também compreender, em Aníbal Quijano e Walter Mignolo, como a formação de uma subjetividade sujeitada dos povos colonizados da América Latina passa pela fundamentação epistêmica de tal ideia de raça. Com isso, atendemos aos objetivos da pesquisa que buscou: compreender o “pós­colonialismo” e o pensamento descolonial epistêmico; estabelecer uma aproximação aos trabalhos e discussões do Grupo Modernidade/Colonialidade (M/C); compreender a importância da ideia de raça na descolonização epistêmica. A metodologia de trabalho foi conduzida segundo o modelo genealogia nietzschiana e consistiu em análise de fontes bibliográficas pertinentes ao tema proposto, além de redação quinzenais de resenhas das mesmas. A medotologia, buscou pôr â prova e avaliar os processos de emergência dos enunciados e regimes de verdade das práticas problematizadas. A partir das discussões levantadas, foi possível perceber o quanto a história do continente esta fortemente marcada por contextos de discriminação e racismo contra os povos subalternizados. O pensamento descolonial exige, antes de tudo, um esforço de descontrução, desnaturalização do caráter universal que pressupõe a história da humanidade como linear, universal e sempre direcionada para o progresso. Foram produzidos, ao final da pesquisa, dois artigos, sendo que, os primeiros resultados desta fora apresentado em um evento cientifico, com ótima recepção pela comunidade acadêmica.poropenAccessFrantz FanonColonialidade do serPensamento descolonial epistêmicoColonialidade do poderRaça e Colonialidade do Ser a Descolonização EpistêmicaconferenceObject