Souza, Angela Maria deSilva, Ronaldo2017-02-102017-02-102012-06-05https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/789Anais do I Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila - Sessão de Antropologia - 05/06/12 - 08h00 às 12h00 - Unila-Centro - Sala 17 - 3o PisoEssa apresentação visa demonstrar os resultados do projeto de pesquisa aqui apresentado que faz parte do projeto "Estéticas afro-latino-americanas: o rap redefinindo fronteiras". Orientado pelos apontamentos te - óricos sobre a Cultura (GEERTZ, 2011), diásporas africanas (HALL, 2006, LAHNI, 2009) e a lexicologia (OLIVEIRA, 2009; VILELA, 1994), o levantamento realizado na Internet, importante meio de veiculação desta produção artístico-musical, nos direcionaram para uma observação etnográfica sobre o Movimento hip-hop de modo a refletir como essa manifestação cultural se rearticula em contextos afro-latino-ameri - canos, mais especificamente na cidade de Foz do Iguaçu. A partir dos apontamentos teóricos percebemos que as músicas de rap de Foz do Iguaçu trazem a luz uma realidade não só linguística como também cul - tural e social dessa comunidade. Nesta análise utilizamos a música "Contando Mortos" do rapper Mano Zeu que faz parte do CD Brasil Ilegal. Esta música, uma das principais do CD, aborda as relações no con - texto de fronteira do qual faz parte a cidade de Foz do Iguaçu e torna-se tema de discussão deste projeto de pesquisa. A proposta visa refletir sobre os fluxos que ocorrem na fronteira entre este país, neste caso, especificamente Brasil e Paraguai. Nessa perspectiva, percebemos que os fatos da cultura são (re) defini - dos pelo léxico, à medida que ele recorta realidades do mundo. A música escolhida para esta análise foi selecionada a partir do trabalho de campo realizado na cidade através de entrevista, observação, coleta de material fotográfico e informações contidas na Internet entre elas músicas veiculadas por diferentes gru - pos de rap locais. Neste trabalho de campo, a entrevista realizada foi com o rapper Mano Zeu, que discor - rendo sobre sua trajetória de vida nos fazia perceber como estas fronteiras nacionais recebem outros signi - ficados e que podem ser transpostas por vários motivos, entre os quais podemos citar as práticas do Movi- mento hip hop. A música estabelece relações de sociabilidade entre estes jovens e transpõe fronteiras quando estabelecem fluxos que permitem que estas práticas e experiências musicais circulem entre fron - teiras.poropenAccessCulturaRap (Música)LéxicoAntropologiaEstéticas afro-latino-americanas: o rap nos espaços virtuaisconferenceObject