Gamarra, Carmen JustinaNascimento, Adriana Barros de Freitas do2023-11-142023-11-142023https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7724Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Saúde Coletiva.As desigualdades de gênero ocorrem quando um dos sexos exerce ou obtém intencionalmente algum tipo de vantagem por meios sociais internalizados, que geralmente são opressivos e díspares. No campo da saúde, as desigualdades de gênero explicam muitas das razões pelas quais as mulheres têm piores condições de saúde e maiores dificuldades para alcançar o desenvolvimento integral. Com base nessa contextualização, este estudo se propôs a realizar uma análise descritiva das estratégias de combate às desigualdades de gênero e de promoção da saúde da mulher na América Central Continental (ACC). Metodologicamente, isso envolveu uma análise documental de documentos oficiais publicados por organizações nacionais e regionais especializadas em igualdade de gênero e saúde da mulher. A análise constatou que todos os países da ACC têm um plano de ação nacional para combater as desigualdades de gênero e promover sociedades mais justas e inclusivas em todas as esferas da vida humana. Do ponto de vista regional, desde 2013 os países contam com a Política Regional de Igualdade e Equidade de Gênero do Sistema de Integração Centro-Americana, que é a principal ferramenta usada para promover melhores condições de vida para as mulheres na região. Com relação à promoção da saúde, encontraram-se documentos do tipo relatório técnico e política regional, que estabelecem as vias que os países centro-americanos devem seguir para alcançar o máximo bem-estar na parcela populacional feminina. Dentre os programas nacionais de promoção da saúde com enfoque de gênero, ressaltam-se como áreas prioritárias de atuação: as violências, as doenças transmissíveis, a saúde sexual e reprodutiva, o HIV, a saúde mental e as masculinidades. Conclui-se que a questão de gênero vem sendo explorada de modo gradual na ACC, com experiências variadas entre as nações, mas com uma notável intenção grupal de proteger os direitos e o bem-estar das mulheres centro-americanas.poropenAccesssaúde da mulher; gênero em saúde; saúde coletivabachelorThesis