Furquim, Marcella Bieites Marinho da Silva2025-02-132025-02-132025https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8815A Atenção Primária à Saúde (APS) tem como uma de suas atribuições a condução e a coordenação do cuidado no pré-natal conforme preconizado pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). É competência da equipe de saúde multiprofissional, o acolhimento e a atenção à saúde da gestante e da criança, desde a promoção de saúde, prevenção de doenças, tratamento de agravos durante a gestação e puerpério. (Brasil, 2011), sendo assuntos prioritários e objetos de ações de incentivo, financiamento e monitoramento contínuo. Conforme relatório do Ministério da Saúde de 2020, o Brasil conseguiu avanços expressivos na redução da mortalidade infantil em 2018, com 14,4 óbitos de menores de cinco anos de idade a cada 1.000 mil nascidos vivos. (Brasil, 2020). Contudo, apesar dos esforços em melhorar a atenção prestada a esses grupos no âmbito da saúde, a morbimortalidade materna também em queda, ainda é alta no país, maior quando reduzido o escopo para determinados estados e municípios, como é o caso de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, que apresentou aumento dos óbitos maternos, em sua maioria por causas evitáveis pela condução de um pré-natal adequado, chegando à razão de 71,41 mortes a cada 100 mil nascidos vivos em 2016. (SIM/SINASC DBF 10/02/2022). Esse trabalho teve o objetivo de apresentar cuidados atribuídos a uma paciente multípara em gestação de risco habitual no âmbito da unidade básica de saúde e seus desdobramentos, de modo a contribuir para redução da morbimortalidade materno-fetal no município, reforçando o que é demonstrado nos textos de comitês internacionais, legislações, portarias e programas de incentivo, de que uma gestante acompanhada adequadamente, de forma multiprofissional, longitudinal e integral, tende a maior satisfação e adesão às recomendações e tratamentos preconizados, além de, apresentar menos intercorrências, com melhores desfechos da gestação.viopenAccessAtenção primária à saúdecuidado pré-natalmortalidade infantilgestantes