Guillen Almeida, Lilian Gissela2025-10-302025-10-302025-10-29https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9400O estudo objetivou avaliar as políticas públicas direcionadas à dependência química no Brasil, com a finalidade de identificar progressos, obstáculos e lacunas no combate a esse fenômeno. Realizou-se uma integrativa de literatura e documentos, levando em conta artigos publicados de 2019 a 2024 em bases como PubMed, SciELO, LILACS e Scopus. A pesquisa resultou em oito artigos analisados, abrangendo diversas populações, como estudantes universitários, familiares, profissionais de saúde e indivíduos privados de liberdade. Os resultados mostraram que as políticas brasileiras ainda são caracterizadas pelo modelo proibicionista, focado na repressão e no encarceramento, o que contribui para o agravamento das desigualdades sociais, raciais e de gênero. As análises também indicaram que o uso de substâncias entre jovens e universitários está intensamente ligado a aspectos sociais, culturais e acadêmicos, evidenciando a inadequação de políticas que se fundamentam apenas em informação ou abstinência. A comparação internacional mostrou que, apesar dos Estados Unidos investirem bastante em campanhas e mobilização social, o foco na abstinência e repressão também reduz a eficácia das iniciativas. A revisão concluiu que o Brasil precisa deixar para trás métodos punitivos e fragmentados, reforçando estratégias intersetoriais, democráticas e inclusivas que unam educação, saúde, assistência social e envolvimento da comunidade. Além disso, é recomendada a inclusão de tratamentos farmacológicos seguros e acessíveis em planos terapêuticos integrados, alinhados com políticas de equidade, cidadania e redução de danos, para responder de maneira mais eficaz e humanizada aos desafios da dependência química. Resumen El estudio examinó políticas públicas dirigidas a la dependencia química en Brasil, con el objetivo de identificar avances, obstáculos y vacíos en el enfrentamiento de este fenómeno. La investigación utilizó una revisión de la literatura y documentos, considerando artículos publicados entre los años 2019 y 2024 en bases como PubMed, SciELO, LILACS y Scopus. El análisis resultó en ocho artículos, abarcando diversas poblaciones como estudiantes universitarios, familiares, profesionales de la salud e individuos privados de libertad. Los resultados mostraron que las políticas brasileñas aún se caracterizan por el modelo prohibicionista, enfocado en la represión y el encarcelamiento, lo que contribuye al agravamiento de las desigualdades sociales, raciales y de género. Los análisis también indicaron que el uso de sustancias entre jóvenes y universitarios está fuertemente vinculado a aspectos sociales, culturales y académicos, lo que evidencia la inadecuación de políticas basadas únicamente en la información o en la abstinencia. La comparación internacional mostró que, a pesar de que Estados Unidos invierte considerablemente en campañas y movilización social, el enfoque en la abstinencia y la represión también limita la eficacia de las iniciativas. La revisión concluyó que Brasil necesita superar los métodos punitivos y fragmentados, fortaleciendo estrategias intersectoriales, democráticas e inclusivas que integren educación, salud, asistencia social y participación comunitaria. Además, se recomienda la incorporación de tratamientos farmacológicos seguros y accesibles en planes terapéuticos integrados, alineados con políticas de equidad, ciudadanía y reducción de daños, para responder de manera más eficaz y humanizada a los desafíos de la dependencia química.ptdependência químicapolíticas públicassubstâncias psicoativassaúde mentalPolíticas públicas da dependência química no Brasil: uma revisão narrativa de literaturaArticle