Silva, Adrielle Chiceri da2025-09-242025-09-242025-09-24https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9345Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar.A pesquisa referida de trabalho de conclusão de curso analisa a Feirinha Agroecológica da UNILA como um microcosmo da diversidade latino-americana, investigando como esse espaço se constitui e se sustenta através da memória coletiva, das negociações culturais e das redes sociais. Sendo o objetivo principal compreender suas práticas, em relação às dinâmicas sociais e perceber as potencialidades da feira enquanto território de encontros, resistências e de pluralidade excepcional na vida universitária e comunitária. A escolha de metodologia, sendo de abordagem qualitativa, articula a pesquisa-ação, etnografia e a autoetnografia com a observação participante. Foram aplicados dois questionários semiestruturados, a realização de um cartografia social e afetiva, além do uso de anotações de campo e planilhas das manifestações culturais. A análise demonstrou que ela ultrapassa as linhas gerais da mercância, sendo entendida como um agente ativo que condensa e reproduz dinâmicas do continente em que está inserido. Constatou-se que a memória permeia todo seu processo e opera como uma força política que legitima a feira, em que se performa nas trocas que vão dos saberes aos seus sabores. As negociações culturais, por sua vez, materializam-se na hibridação da comida e da arte, um processo que envolve tensões e afetos, mas que traz o sentido de pertença. Por fim, a cartografia desvelou a trama de reciprocidade e cuidado que a sustenta, revelando uma complexa rede de vínculos que funciona como o principal alicerce da feira. Conclui-se que a Feirinha se consolida como um laboratório de utopias, onde práticas agroecológicas, memória e interculturalidade se entrelaçam para construir alternativas de convivência e pertencimento. Resumen La investigación mencionada en el trabajo de fin de curso analiza la Feria Agroecológica de la UNILA como un microcosmos de la diversidad latinoamericana, investigando cómo se constituye y se sostiene este espacio a través de la memoria colectiva, las negociaciones culturales y las redes sociales. El objetivo principal es comprender sus prácticas en relación con las dinámicas sociales y percibir el potencial de la feria como territorio de encuentros, resistencias y pluralidad excepcional en la vida universitaria y comunitaria. La elección de la metodología, de enfoque cualitativo, articula la investigación-acción, la etnografía y la autoetnografía con la observación participante. Se aplicaron dos cuestionarios semiestructurados, se realizó una cartografía social y afectiva, y se utilizaron notas de campo y hojas de cálculo de las manifestaciones culturales. El análisis demostró que trasciende las líneas generales de la mercancía, entendiéndose como un agente activo que condensa y reproduce las dinámicas del continente en el que se inserta. Se constató que la memoria impregna todo su proceso y opera como uma fuerza política que legitima la feria, en la que se manifiesta en los intercambios que van desde los conocimientos hasta sus sabores. Las negociaciones culturales, por su parte, se materializan en la hibridación de la comida y el arte, un proceso que implica tensiones y afectos, pero que aporta un sentido de pertenencia. Por último, la cartografía há desvelado la trama de reciprocidad y cuidado que la sustenta, revelando una compleja red de vínculos que funciona como el principal pilar de la feria. Se concluye que la Feirinha se consolida como un laboratorio de utopías, donde las prácticas agroecológicas, la memoria y la interculturalidad se entrelazan para construir alternativas de convivencia y pertinência.viopenAccessmemória coletivahibridaçãocartografia socialagroecologiaFeirinha da Unila, um microcosmo da diversidade Latino-americana - memória coletiva, hibridação cultural e fortalecimento das redes sociais