Silva, Fabricio Pereira daPereira, Diana AraújoCruz, Guilherme Silva da2018-05-072018-05-072018CRUZ, Guilherme Silva da. Narrar o poder na América Latina: as paragens da representação política e simbólica do jornalismo narrativo. 2018. p. 136. Dissertação. Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Foz do Iguaçu, 2018https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/3635Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Integração Latino-Americana. Orientador: Prof. Dr. Fabricio Pereira da Silva Coorientadora: Prof. Dra. Diana Araújo PereiraO jornalismo narrativo se apresenta como uma via distinta, em comparação com a representação contida no jornalismo hegemônico. O jornalismo torna-se híbrido em sua ideologia que formata, ao mesmo tempo, o viés mercadológico de controle e a sua faceta social de transformação. Evidenciase a formação de uma escrita jornalística enraizada na história da América Latina, no qual eventos como a colonização, modernização e contemporaneidade são registradas pela escrita narrativa de cronistas. Essa forma de representação tem amplificado o cenário político da região, e sua escrita realiza um mapeamento social da América Latina. Acompanha, em seus textos, uma leitura de identidades e formas de atuação política que se diluem no espaço público de debate e confrontação. Essa pesquisa pretende confrontar os mecanismos que conjugam os conceitos poder e política, e as formas de caracterização que os meios de comunicação não hegemônicos resolveram empregar em suas crónicas. Nesse trabalho, realiza-se um diálogo interdisciplinar, para conceber as mediações contidas nessas representações do poder, realocando a reflexão sobre pessoas, entidades e grupos que conduzem a manutenção ou a quebra de certos modelos políticos e simbólicos. As crónicas, do início dos anos 2000, das revistas Gatopardo, Anfibia, Malpensante, Piauí e Etiqueta Negra, formam a amostragem para a análise do jornalismo narrativo contemporâneo da América Latina.El periodismo narrativo se presenta como una vía distinta, en comparación con la representación contenida en el periodismo hegemónico. El periodismo se vuelve híbrido en su ideología que formatea al mismo tiempo el sesgo mercadológico de control y su faceta social de transformación. Se evidencia la formación de un tipo de escrita periodística arraigado en la historia de América Latina, en el cual eventos como la colonización, modernización y contemporaneidad son registrados por la escritura narrativa de cronistas. Esta forma de representación ha amplificado el escenario político de la región, y su escritura realiza un mapeo social de América Latina. Acompaña, en sus textos, una lectura de identidades y formas de actuación política que se diluyen en el espacio público de debate y confrontación. Esta investigación pretende confrontar los mecanismos que conjugan los conceptos poder y política, y las formas de caracterización que los medios de comunicación no hegemónicos resolvieron emplear en sus crónicas. En este trabajo, se realiza un diálogo interdisciplinario, para concebir las mediaciones contenidas en esas representaciones del poder, reubicando la reflexión sobre personas, entidades y grupos que conduce el mantenimiento o ruptura de ciertos modelos políticos y simbólicos. Las crónicas, de principios de los años 2000, de las revistas Gatopardo, Anfibia, Malpensante, Piauí y Etiqueta Negra, forman el muestreo para el análisis del periodismo narrativo contemporáneo de América LatinaporopenAccessIdentidadeRepresentação simbólicaJornalismoAmérica LatinaCrónica - revistasNarrar o poder na América Latina: As paragens da representação política e simbólica do jornalismo narrativomasterThesis